Por motivos que fui destapando nas últimas publicações mas que agora não vale a pena repescar, a verdade é que entrei em "blogout".
Este foi um local que me deu muito prazer manter em actividade durante alguns anos, e que até já tinha conquistado um espaço na pujante blogosfera leonina.
Foi até com nostalgia que li referências ao blog do Núcleo da Carapinheira nas caixas de comentários dos finalistas "Artista do Dia" e "Tasca do Cherba" por altura da atribuição do blog do ano.
Apesar de meio ano retirado destas lides ainda houve quem se recordasse e pedisse o seu regresso.
No entanto os terrenos que piso actualmente são outros.
Mesmo que o Sporting esteja com uma vitalidade invejável e os motivos que me levaram a um afastamento temporário se tenham esbatido, a verdade é que vou mantendo noutros locais a minha opinião diária sobre as venturas e desventuras da actualidade leonina.
Para quem tiver Facebook e quiser continuar a acompanhar os meus deboches "literários" pode fazê-lo através da página do Núcleo da Carapinheira (clicar), mas que por motivos de força maior foi obrigado a mudar de nome.
Agradeço uma vez mais aos milhares de visitantes que com a sua visita diária me motivaram para manter o blog em actividade permanente, e deixo o desejo que este ano de 2016 possa alimentar ainda mais esta paixão que nos une.
Viva o Sporting.
p.s. Erro no link já actualizado
Núcleo Sportinguista da Carapinheira
segunda-feira, 4 de janeiro de 2016
quarta-feira, 15 de julho de 2015
A erva má cresce depressa
Simão e Moutinho foram exemplos acabados de como a Academia soube formar
jogadores...mas não homens, como fez questão de referir um histórico
dirigente leonino.
Estou convencido que o trabalho na Academia no sentido de fazer crescer o homem em paralelo com o jogador estará num estágio já muito avançado.
Bruma, por exemplo, mostra ser bom na parte teórica (tendo memorizado o capítulo I do manual de bons costumes) mas na parte prática tem denotado ainda algumas carências.
É que o jogador guineense saiu do clube assim meio de esguelha.
No entanto, quando chegou à Turquia recordou-se que precisava de crescer como homem e jogador.
Neste período de tempo deve ter crescido como jogador...e como homem...ou só como jogador.
A aventura turca foi agora interrompida, mas à chegada a San Sebastian Bruma reafirma que tem que crescer como homem e como jogador.
A julgar pelo que tem crescido como jogador ...não sei se terá crescido muito como homem, mas há que dar tempo ao tempo.
Daqui por uns tempos, quando finalmente chegar ao porto, tenho a certeza que ainda terá muito para crescer como homem e como jogador.
Poderá ser sinal que o manual de bons costumes cumpriu, em parte, o seu papel.
Estou convencido que o trabalho na Academia no sentido de fazer crescer o homem em paralelo com o jogador estará num estágio já muito avançado.
Bruma, por exemplo, mostra ser bom na parte teórica (tendo memorizado o capítulo I do manual de bons costumes) mas na parte prática tem denotado ainda algumas carências.
É que o jogador guineense saiu do clube assim meio de esguelha.
No entanto, quando chegou à Turquia recordou-se que precisava de crescer como homem e jogador.
Neste período de tempo deve ter crescido como jogador...e como homem...ou só como jogador.
A aventura turca foi agora interrompida, mas à chegada a San Sebastian Bruma reafirma que tem que crescer como homem e como jogador.
A julgar pelo que tem crescido como jogador ...não sei se terá crescido muito como homem, mas há que dar tempo ao tempo.
Daqui por uns tempos, quando finalmente chegar ao porto, tenho a certeza que ainda terá muito para crescer como homem e como jogador.
Poderá ser sinal que o manual de bons costumes cumpriu, em parte, o seu papel.
domingo, 12 de julho de 2015
Um ano de pernas
Lá para o final da próxima semana a Sporting Tv completará o seu
primeiro ano de emissões.
O sonho de muitos sportinguistas foi tornado realidade e, desde então,
o clube passou a estar mais perto dos que têm, na distância física, uma
barreira intransponível.
Mas são muitos os que ainda não vêem com bons olhos o canal leonino.
Seja pela grelha de programação, pela falta de rigor numa ou noutra
peça, pela falha de alguma transmissão agendada ou pelo desconhecimento das
regras de um ou outro comentador…tudo é motivo para desabafarem que “para isto,
mais valia não termos tv”.
E a verdade é que a grelha podia ser melhor, mesmo já tendo sido pior.
E é também verdade já me apercebi de gafes que não deviam acontecer.
Não menos verdade é que já me senti frustrado por não emitirem um jogo
anunciado.
É evidente que já me senti envergonhado por assistir a comentários
desfasados algumas décadas da realidade da modalidade em causa.
No entanto, nem por um momento considerei que mais valia não termos
Sporting Tv.
Apesar da notória diferença de longevidade e de experiência, continuo
(quase diariamente) a assistir a lapsos em canais generalistas e desportivos
que…a acontecerem na Sporting Tv, seriam inaceitáveis.
Como com quase tudo o que acontece no Sporting, alguns adeptos
leoninos e outras figurinhas estão sempre prontos a dar umas boas vergastadas
no lombo do absorto leão.
Como o conhecido jornalista João Miguel Tavares, que há um ano atrás
publicou este bonito pensamento premonitório e de atento observador do fenómeno
desportivo.
“...há dias foi apresentada a
primeira foto promocional da futura Sporting TV.
E o que esta notável imagem demonstra é que
o futebol é mesmo o último reduto do labrego português, que se baba por gajas
boas de mini-saia. Diz o labrego enquanto rói tremoços e sorve uma bejeca:
- Eh, eh, eh, tu topaste
aquelas gajas da Sporting TV? Ah, leoas!
Enfim, esta seria a parte
publicável de um hipotético comentário labrego. Porque, de facto, aquela foto é
um extraordinário convite à manifestação do macho lusitano mais cavernícola.
Estão ali 11 pessoas.
Cinco são machos de fatinho, a maior parte dos quais ocupa o plano da frente e
tem programas "de autor". Seis são fêmeas de mini-saia, relegadas
para segundo plano, e ali colocadas a mostrar o corpinho apenas para fazer
tintilar o homem futebolístico nacional.
Os gajos estão lá pelo
intelecto. É tudo gente que percebe de bola. As gajas só estão lá mesmo pelas
pernas.
É que podia haver uma menina de
calças. Outra de saia comprida, só para disfarçar. Ou pelo menos uma senhora de
cabelos brancos, como o Fernando Correia. Mas não. Ali o que se quer não são
mulheres. São gajas boas, que possam convencer mais facilmente um qualquer
Cristiano Ronaldo a dar uma entrevista rápida à Sporting TV.
Em Portugal, estamos no ano de
2014. Mas a cabeça do Portugal futebolístico ainda vive em 1964. São estes os
novos valores que Bruno de Carvalho veio dar ao futebol português? Alguém acerte
o calendário daquele pessoal, se faz favor.
Com este notável texto, não só ficámos a saber que foi Bdc quem fez o
casting do elenco feminino, como que o canal é apenas vocacionado para o
futebol e que o perfil do adepto leonino (principal consumidor da Sporting Tv) é maioritariamente composto
por labregos.
Labregos que comem tremoços…logo, com algumas possibilidades de ainda
irem parar ao Panteão.
É claro que o começo das gajas não foi fácil…como não foi o dos
machos, mas apesar de por vezes ainda haver dificuldade em dominar o complexo
léxico usado na taberna pelos amantes da bola, os progressos foram evidentes.
Por isso, a gaja que acompanha o hóquei em patins ou a gaja que
acompanha o andebol demonstram já um à-vontade notável…algo que seria
impensável ao vermos as suas torneadas pernas.
A gaja que apresenta o Nomes que
Brilham também registou enorme evolução, talvez apenas justificável pelo
facto de estar em permanente contacto com machos intelectualmente válidos.
A gaja que anda pelos Núcleos e modalidades várias tem, para lá de
duas pernas roliças, outros atributos físicos que farão o adepto mais
cavernícola engasgar-se com o tremoço, mas a verdade é que a maior parte das
vezes temos que nos distrair com o seu simpático sorriso e o descontraído
conteúdo das suas aparições.
Diz JMT que o Portugal futebolístico ainda vive em 1964.
Tinha ideia
que as gajas dessa altura tinham bigode e usavam as cuecas da avó…mas isso pode
ser apenas um preconceito meu.
terça-feira, 7 de julho de 2015
À espera
Como
sou uma pessoa muito paciente, continuo calmamente à espera das
reacções adversas, das denúncias e dos pedidos de esclarecimentos
relativamente à contratação de Imbula...ou do alegado interesse no
milionário Casillas.
Também continuo à espera de alusões a ordenados de agentes desportivos no parlamento e opiniões sobre negócios absurdos com jogadores de segunda apanha dos lampiões.
Também continuo à espera de alusões a ordenados de agentes desportivos no parlamento e opiniões sobre negócios absurdos com jogadores de segunda apanha dos lampiões.
segunda-feira, 6 de julho de 2015
#poucavergonha
Não
vi na totalidade a entrevista a Jorge Jesus ontem, na SIC Notícias, mas
ainda vi a 2ª parte depois de ir lendo algumas das frases mais
marcantes da longa entrevista.
Não vou esmiuçar o conteúdo porque daria pano para mangas, mas no geral diria que, no tocante ao Sporting, foram declarações solidárias com a política do clube.
Esta postura é, de certo modo, contrária a algum do discurso do nosso último treinador (ao qual reconheço imensa qualidade), que em determinados momentos demonstrou pouca solidariedade com o pensamento da estrutura reinante.
Pode haver quem considere falta de personalidade, mas foi assim JJ nos lampiões…é assim Lopetegui no fóculporto e, provavelmente, irá ser assim Marco Silva no seu regresso a Portugal.
Será bom que seja sempre assim no Sporting, de parte de qualquer um dos seus funcionários.
Na 2ª parte da entrevista, achei inteligente a jogada de António Simões na tentativa de ratificação do título conquistado pelos lampiões, para que não restassem dúvidas. O antigo jogador interpelou JJ na questão do colinho e das arbitragens, sabendo que o actual treinador dos leões nunca iria colocar suspeições num título por si conquistado.
No entanto, e mesmo que toda e qualquer conquista menos digna não possa ser apagada da história, essa mesma história irá recordá-lo para sempre como o título do colinho.
Os lampiões, aliás, fizeram questão de perpetuar este epíteto, ao promoverem uma fantástica jogada de marketing denominada #colinho.
Fantástica porque foi a suprema pouca-vergonha, como consideraria se o fóculporto tivesse lançado uma campanha #putedo, na sequência das desconfianças que foram surgindo durante o seu longo reinado.
Mas ontem um canal concorrente também proporcionou uma entrevista que marca de modo indelével o presente e futuro da arbitragem e, por inerência, do futebol português.
O despromovido e indignado Marco Ferreira veio revelar pressões a que estão sujeitos…não por este ou aquele clube…mas pelos responsáveis da própria arbitragem.
E se o mais natural é ficar-se indignado por terem sido reveladas as pressões de Vítor Pereira na véspera do Rio Ave-lampiões, provavelmente para condicionar o árbitro tendo em vista o fóculporto-lampiões, a mim esse pormenor passa-me ao lado.
A mim indigna-me é que esta pressão (ou qualquer outra) teria ficado no segredo dos deuses caso Marco Ferreira não tivesse sido despromovido.
A mim indigna-me é ouvir falar em nomeações cirúrgicas enquanto a classe arbitral e a lampionagem estrebucham de revolta pelo regresso do sorteio.
Não vou esmiuçar o conteúdo porque daria pano para mangas, mas no geral diria que, no tocante ao Sporting, foram declarações solidárias com a política do clube.
Esta postura é, de certo modo, contrária a algum do discurso do nosso último treinador (ao qual reconheço imensa qualidade), que em determinados momentos demonstrou pouca solidariedade com o pensamento da estrutura reinante.
Pode haver quem considere falta de personalidade, mas foi assim JJ nos lampiões…é assim Lopetegui no fóculporto e, provavelmente, irá ser assim Marco Silva no seu regresso a Portugal.
Será bom que seja sempre assim no Sporting, de parte de qualquer um dos seus funcionários.
Na 2ª parte da entrevista, achei inteligente a jogada de António Simões na tentativa de ratificação do título conquistado pelos lampiões, para que não restassem dúvidas. O antigo jogador interpelou JJ na questão do colinho e das arbitragens, sabendo que o actual treinador dos leões nunca iria colocar suspeições num título por si conquistado.
No entanto, e mesmo que toda e qualquer conquista menos digna não possa ser apagada da história, essa mesma história irá recordá-lo para sempre como o título do colinho.
Os lampiões, aliás, fizeram questão de perpetuar este epíteto, ao promoverem uma fantástica jogada de marketing denominada #colinho.
Fantástica porque foi a suprema pouca-vergonha, como consideraria se o fóculporto tivesse lançado uma campanha #putedo, na sequência das desconfianças que foram surgindo durante o seu longo reinado.
Mas ontem um canal concorrente também proporcionou uma entrevista que marca de modo indelével o presente e futuro da arbitragem e, por inerência, do futebol português.
O despromovido e indignado Marco Ferreira veio revelar pressões a que estão sujeitos…não por este ou aquele clube…mas pelos responsáveis da própria arbitragem.
E se o mais natural é ficar-se indignado por terem sido reveladas as pressões de Vítor Pereira na véspera do Rio Ave-lampiões, provavelmente para condicionar o árbitro tendo em vista o fóculporto-lampiões, a mim esse pormenor passa-me ao lado.
A mim indigna-me é que esta pressão (ou qualquer outra) teria ficado no segredo dos deuses caso Marco Ferreira não tivesse sido despromovido.
A mim indigna-me é ouvir falar em nomeações cirúrgicas enquanto a classe arbitral e a lampionagem estrebucham de revolta pelo regresso do sorteio.
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