Quando
já nada parece afastar Xandão do Sporting, mesmo que a hipótese não
agrade a todos os sportinguistas (porque os do São Paulo, esses... pulam
de alegria) as normais notícias de encher chouriço tomam conta dos
jornais da especialidade.
Vamos
aderir à moda e dizer que hoje pudemos ficar a saber pelo pai do
jogador , em declarações à TSF, que o filho é um menino bom, não por ser
filho de advogado mas, porque o criou e o conhece bem. Acredito que os
pais da esmagadora maioria dos jogadores de futebol, trolhas, taxistas e
padeiros (só para mencionar alguns) dirão o mesmo, mesmo que não sejam
advogados, mas que pelos vistos terá um peso importante na educação de
um filho.
Mais curiosa ainda é a abordagem a outras questões de índole estético e religioso. "Filho meu não
usa brinquinho, não tem tatuagem, inclusive ele é
evangélico, entendeu?"
Sinceramente
é-me indiferente a quantidade de tattoos, kalkitos, decalques ou
carimbos que cada um usa no corpo. Brincos, piercings, clips ou agrafos
também não fazem de ninguém melhor ou pior jogador. Seria tarefa
faraónica mencionar os grandes jogadores com algum tipo de marca, bem
como tantos outros que não a têm e também nos sabem deleitar com um
futebol de primeira água, mas a diferença pode estar em ter, ou não, pai
advogado.
Mais
pernicioso para a prática de futebol podem ser os penteados exuberantes
ou de difícil trato, como alguns casos recentes que tivemos no plantel.
Uma tatuagem não influencia na marcação de um penalti, um livre
perigoso ou para fazer um passe de 30 metros, mas um determinado
penteado pode desconcentrar na execução de qualquer um destes gestos
técnicos, para lá de estar demasiado sujeito às inclemências
meteorológicas.
Por
fim, espero que a opção evangélica traga para os nossos lados mais um
apoio, pois precisaremos que todas as forças nos apoiem. Já tive fé em
jogadores de alguns credos, desde os muçulmanos Saber e Naybet, aos
maioritários cristãos. Xandão professa a sua fé, e espero que trilhe os
mesmos caminhos que Ele indicou a Lúcio, outro proeminente futebolista
evangélico.
Fica por saber se o pai de Lúcio é advogado.
Depois
de encher chouriço, resta desejar a todos um Feliz 2012, essencialmente
com saúde, para poderem percorrer este ano que todos apregoam como
crítico, mas que desejo seja tão só de transição para novos e melhores
anos, de preferência com grandes sucessos do Sporting.
SL
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