Ler as reacções ao sorteio dos árbitros ainda me causa mais
preocupação que as poucas-vergonhas a que se tem assistido na arbitragem (de
novo) nos últimos anos.
Os lampiões e toda a classe arbitral (menos Marco Ferreira) têm mostrado
toda a sua indignação, assim a modos do que se passa na Grécia.
O Sim (Nai) que a classe dá às nomeações é semelhante ao das entidades
financeiras que não querem perder o controlo que exercem nos destinos dos seus subordinados.
O Não (Oxi) que foi dado pela maioria dos clubes ao estado vigente da
arbitragem é revelador do desejo de mudança de um paradigma que tem manietado
os mais frágeis e que é foco constante de desconfiança.
As palavras mais recentes de Vítor Merkel Pereira deixam-me de
sobreaviso para o que ainda pode vir aí.
«O sorteio é uma aberração, um retrocesso,
um regresso ao passado, a um mau passado. Não garante as etapas de progressão
dos jovens árbitros. Há que respeitar as etapas de desenvolvimento da carreira
de um árbitro que o sorteio não garante.
É inqualificável que se ponha em causa a honra dos membros do Conselho de Arbitragem, que não teme nem deve nada a ninguém, nenhum dos seus membros. Por muito deficientes que sejam as nomeações, são feitas pela cabeça de quem nomeia, não são feitas em conversas de cafés, com papelinhos de dirigentes de clubes, são feitas de forma autónoma.
Há aqui muitas questões de oportunismo, de ambição de poder. Há uma vontade de controlar a arbitragem, por muita pena que as pessoas tenham este Conselho de Arbitragem é independente».
É inqualificável que se ponha em causa a honra dos membros do Conselho de Arbitragem, que não teme nem deve nada a ninguém, nenhum dos seus membros. Por muito deficientes que sejam as nomeações, são feitas pela cabeça de quem nomeia, não são feitas em conversas de cafés, com papelinhos de dirigentes de clubes, são feitas de forma autónoma.
Há aqui muitas questões de oportunismo, de ambição de poder. Há uma vontade de controlar a arbitragem, por muita pena que as pessoas tenham este Conselho de Arbitragem é independente».
Estas
declarações são aberrantes, inqualificáveis e que demonstram ambição de poder…parafraseando
o líder da arbitragem.
Analisando o
seu percurso no Conselho de Arbitragem, com as constantes provocações ao
Sporting e com um enorme prejuízo económico em face de graves erros de
arbitragem, quase que me apetecia sugerir que, para ser votado em futura AG do
clube, também houvesse uma proposta para expulsão deste sinistro sócio.
É que não
consigo deixar de sentir vergonha quando oiço o seu nome associado ao clube em
termos sentimentais, dado que nem uma razoável independência é possível constatar
nos seus discursos ou procedimentos.
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