O carrossel de notícias relativamente ao Sporting continua.
Entre
reestruturações, crises financeiras, alegadas trocas de jogadores e
alegadas vendas a granel, o plantel principal do clube lá vai
contribuindo, em larga escala, para que todas estas notícias ganhem uma
proporção desmesurada.
Ontem,
enquanto assistia de um modo já conformado à realidade do nosso
futebol, confessava a um consócio do Núcleo que tinha quebrado a minha
promessa de não ver mais estes tristes espectáculos, unicamente porque
no dia de ontem celebrávamos o seu aniversário (uma vez mais os meus
parabéns, Sr. Arlando).
Disse-lhe que esta minha decisão se devia ao facto de eu não ser admirador de filmes de terror, que é ao que os nossos espectáculos se assemelham.
Claro está que
as idas ao Núcleo também se destinam ao necessário convívio entre os
associados mas, quando chegamos a um momento tão deprimente quanto este,
até nos queremos esquecer da componente social.
Mesmo
que a película a que ontem assistimos tenha tido todos os ingredientes
para mais uma noite de terror, o certo é que acabou por tornar-se numa
tragicomédia, pois houve decisões e momentos que quase deram para rir,
não fossem estes os momentos mais trágicos na vida do clube.
Apesar
da convicção de que há muito mais qualidade do que a classificação e os
espectáculos denunciam, também fica a certeza que, no seio do nosso
plantel, há muitos erros de casting.
Veremos
(ou não) o que alguns destes actores nos reservam nas sequelas que se
seguem mesmo que, garantidamente, este filme tenha reservado um triste
final.
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