Bruno de Carvalho é, oficialmente, o presidente do Sporting.
Os votos por correspondência não alteraram a tendência verificada e, com 53,69 %, a lista B acabou por ainda aumentar ligeiramente a diferença
para a lista C, que se ficou pelos 45,29 %.
Já a lista A ficou-se pelos 1,02 %
dos votos.
Agora sim é tempo de meter mãos à obra e, convenhamos, há muito por fazer.
Se o programa eleitoral de Bruno de Carvalho continha 120 medidas, acredito que nós, meros peões, seriamos capazes de o aumentar exponencialmente, mas será bom verificar quantos ou quais os pontos que serão executados.
Apesar de ainda ser muito cedo para tecer qualquer consideração, é agradável verificar que as primeiras vozes da lista vencedora estão bem afinadas.
Tanto Inácio, no dia do acto eleitoral, como hoje Vicente de Moura, vieram afirmar que o Sporting falará a uma só voz, e que essa será a do presidente.
Seria bom se assim fosse, seria óptimo se nos próximos tempos não ouvissemos um coro desafinado de opiniões vagas e divergentes.
Seria bom que essa sintonia fosse alargada a outros intervenientes, mesmo que esses sejam, obviamente, mais mediáticos e solicitados.
Seria bom que os jogadores da equipa profissional também aprendessem a lidar com os media e com as suas próprias limitações.
Seria bom que também os atletas que ainda pertencem aos quadros do Sporting se apercebessem que podem sofrer consequências por abrir a goela em excesso mesmo que, eventualmente, possam ter razão nas suas queixas.
Disse hoje Prajnic:
«O clube teve um ano miserável e em muitos aspetos não era tão profissional quanto estava à espera. Em Portugal, lembrava-me muitas vezes dos bons anos que passei no Heerenveen»
O que vale é que, com estas declarações, a juntar a exibições miseráveis, Pranjic terá carimbado a sua saída do Sporting.
Será uma voz a menos, mas vozes de burro não chegam ao céu.
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