Faria depois de amanhã dois anos desde a última vitória do Sporting frente ao Rio Ave.
Foram
várias as tentativas para fazer vergar a equipa vilacondense, mas os
frustrantes resultados já se estavam a tornar um trauma...um pesadelo.
Apesar de ser terra de peixe e pescadores, diria que comemos um "Borrego à Caxinas".
Independentemente do final feliz, o início foi demasiado preocupante.
Tem
sido recorrente alguma irregularidade exibicional, e se na semana
passada começámos bem e acabámos mal, desta vez foi ao contrário.
Contudo, tal como referi na altura...a última imagem é a que fica, e talvez seja melhor esquecermos a pobre primeira parte.
No
entanto, convém recordar que a principal justificação dada pela equipa
para a má prestação prendeu-se com o estado do relvado.
A
julgar pela aguerrida segunda parte, com algum bom futebol à mistura,
fico com a ideia que o relvado do Estádio dos Arcos fica melhor com o
passar do tempo.
A
nível das estratégias e desempenhos individuais o jogo já teve todo o
tipo de análises e, deste modo, não me vou alongar sobre algumas
exibições menos conseguidas ou outras que entusiasmam os adeptos.
Nem sequer sobre o "erro" consecutivo (de acordo com alguns adeptos) de Leonardo Jardim montar equipas que acabam por vencer.
Perderei, sim, alguns segundos com o tema da praxe.
Sim, porque o Sporting anda nisto há muitos anos mas continua a ser praxado sem piedade.
Desta
vez veio um Dux de Braga e, apesar de não saber nem desconfiar por que
clube o seu coração palpita, pareceu-me pouco coerente a sua nomeação,
quando o próximo jogo do Sporting é precisamente...contra o Braga.
Pois
bem, os dois jogadores que tinhamos em risco para a próxima jornada
(Montero e Adrien) apanharam uns oportunos amarelos, que os deixam fora
da recepção aos bracarenses.
O
primeiro foi admoestado por simulação, onde os critérios são ainda mais
subjectivos que os das aparentemente objectivas leis de jogo, e o
segundo por um lance onde, creio...nem sequer houve falta.
À
margem dos excluídos para o próximo jogo, Slimani levou amarelo por
atrasar a marcação de um livre, William por uma falta mais dura (este
sim sem margem para protestos) e Mané por...por...nem sei porquê.
Sei
que aquando do segundo golo do Sporting, o jovem jogador leonino
ameaçou tirar a camisola para celebrar a reviravolta no marcador mas,
porque a camisola pareceu ganhar vontade própria e a gola não lhe passou
pelas orelhas,voltou atrás com o gesto.
O
certo é que, com alguma surpresa, constatei que o Dux Jorge Ferreira
castigou Carlos Mané nas celebrações do golo, e fiquei com a convicção
que agora é proibido levantar a camisola acima do umbigo. Penitecio-me
se as imagens provarem que, após aquela primeira tentativa frustrada de
tirar o equipamento....depois de um grande sorriso, depois de bater no
símbolo que ostenta, depois dos habituais abraços...terá porventura
praticado algum acto punível com a respectiva sansão.
O
que fica para a história serão os 3 pontos que libertaram o barco que
há demasiado tempo tinha ficado encalhado no Rio Ave, e permitem-nos
continuar a sonhar em vencer...jogo a jogo.
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