Todos
sabemos que as vitórias são um verdadeiro catalisador na orgânica de um clube e
no ânimo dos adeptos.
Também são, em certa medida, um anestesiante para as críticas e
para os críticos, de qualquer clube ou facção.
A pausa para as selecções, de acordo com a teoria de Leonardo
Jardim (tal como eu também preconizei) não veio em boa altura, e pode ter
arrefecido as boas sensações de uma equipa que se apresentava com espírito
vencedor, ao mesmo tempo que pode aquecer os diversos clubes que começaram o campeonato aos ziguezagues.
No entanto, a pausa também propiciou que as atenções se desviassem
do essencial, para voltar a colocar o nome do clube na ordem do dia, ao
repescar os problemas que fizeram do Sporting um mau exemplo de gestão
financeira e desportiva.Vários têm sido os protagonistas destas assombrações, mas quero
acreditar que a 4ª jornada do campeonato possa afugentá-los, mesmo que momentaneamente, e
que o seu lugar seja ocupado por quem tem recuperado a alma do Sporting.
Numa
semana pautada por comunicados, entrevistas, números e acusações, foram muitos
os que reapareceram dos seus exílios.
Hoje
foi dia de Luís Duque ocupar a totalidade da capa do jornal A Bola mas, num
mero exercício lógico, consigo compreender o quão difícil seria reservar-lhe
uma área mais pequena.
Não li
a entrevista, nem tenho curiosidade em fazê-lo.Foram
demasiados anos a ler e ouvir argumentos, promessas e justificações das altas
esferas do poder leonino, para querer voltar a ouvi-los.
No
entanto, ao ver a capa do referido jornal desportivo, onde sobressai uma caixa
com algumas das frases mais marcantes, uma houve que me chamou a atenção:
“Um dia acordei e o Elias estava lá.”
Sinceramente,
se muitos foram os cenários assustadores com que me deparei, decorrentes da
triste actualidade leonina, este seria o derradeiro pesadelo.
Ora aqui tem o programa completo: http://www.conversasdabola.com/2013/09/luis-duque-vs-sporting-grande.html
ResponderEliminarhttp://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=P2013N70758
ResponderEliminarCaros amigos.
ResponderEliminarObrigado pelos links proporcionados.
Quanto à petição acerca do afastamento de ROC, compreendo a boa intenção mas reconheço a sua pouca utilidade.
ROC e outros paineleiros fazem do comentário desportivo um part-time muito bem remunerado.
Em tempos, o comentador e realizador lampião, António Pedro Vasconcelos...disse que aquela era a sua profissão principal.
Em segundo lugar vinha a de realizador, que lhe propiciava muito menos rendimentos.
Os valores que são públicos é uma pequena fortuna, para a realidade portuguesa.
O Sporting não é tido nem achado nas escolhas das televisões, provavelmente até interessadas em ter um indivíduo incompetente para defender os nossos interesses.
Se é verdade que o Conselho Leonino se demarcou e não se revê nas opiniões de Jorge Gabriel, igual posição pública deveria ser tomada relativamenet a ROC, mesmo que isso não fosse alterar o cenário actual.
SL e obrigado pelos comentário