Poucas horas depois de sabermos que Manuel Fernandes estava muito limitado nas suas decisões, ficámos a saber que Luís Duque também estava condicionado e não tinha autonomia.
Daqui a pouco virá Freitas dizer que estava de mãos atadas.
Passados uns minutos, Godinho Lopes deverá surgir das trevas, alegando que era uma simples marioneta.
Restará aparecerem os administradores do BES virem dizer que o Sporting, um pouco à imagem dos Lusitanos no tempo do Império Romano, não se governa nem se deixa governar.
Se assim for, fica a certeza de que o Sporting era mesmo um barco à deriva.
Ou uma jangada de pedra.
De acordo com Duque, o erro foi não ter saído mais cedo.
Eu diria até, sem querer cometer nenhuma injustiça, que Duque nem deveria ter entrado.
Sou capaz até de arriscar que Godinho ganhou essas malditas eleições à custa da imagem de Duque, ainda com a aura do tal campeonato.
Por poucos que tenham sido os que foram atrás do seu nome, foram os suficientes para mudar o rumo da história, não bastasse a rábula dos votos "desaparecidos".
Neste triste jogo de cadeiras, lendo os nomes de Freitas, Barbosa, Paulo Pereira Cristóvão ou Nobre Guedes, fica a certeza é que só nos saíram duques.
Compreende-se que ele diga que foi um erro não ter saído mais cedo. Afinal, depois de sair, continuou a receber o dele ao fim do mês até o Godinho sair, e sem ter que fazer nada...
ResponderEliminar:)
ResponderEliminarBem observado.
Aliás, o país tem dado bons exemplos de reformas douradas.
SL