sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

11 contra 11 e no fim...

O ano 13 deste século caminha para o seu final.
Um ano que ficará marcado não pelo azar, mas pela incompetência.
Esperamos que fique marcado também pelo arranque de um novo ciclo, e que nos próximos anos tenhamos um Sporting forte e à sua imagem.
Este ano 13 irá encerrar com um Sporting-porto, a contar para a Taça Lucílio.
É verdade que no campeonato, desde há muitos anos a esta parte, pode aplicar-se a velha máxima que costuma ilustrar os campeonatos onde participa a Alemanha:

São 11 contra 11 e no fim ganha...o porto.
Já na Taça Lucílio é outro o paradigma:
São 11 contra 11 e no fim ganha...o benfica.

Mas, sendo mais rigoroso, se o velho ditado onde no fim ganha a Alemanha as equipas têm o mesmo número de jogadores, cá pelo burgo poderíamos dizer que:
São 11 contra 14 e no fim ganha...um dos outros.

Curiosamente, o jornal  Sporting desta semana faz referência às relações de cinco elementos do Conselho de Arbitragem ao f.c.porto. 
Claro está que a hierarquia deste órgão federativo é encabeçado por um sócio do Sporting mas, com amigos destes...ninguém precisa de inimigos.
Por alguma razão o presidente azul-e-branco disse recentemente, falando de uma hipotética sucessão ao trono portista,  que  quem for para lá "só tem de não estragar".
Olhando para a influência do clube em todas as instâncias, é fácil perceber a preocupação e o conselho.

O jornal Sporting também aponta outras relações interessantes entre ex-árbitros e o benfica e, depois de tudo batido em castelo e levado duas horas ao forno, percebe-se o bolo em que estamos metidos.

Hoje também foi notícia que o talho de Manuel Mota, o árbitro que ficará gravado na memória de todos os sportinguistas após o último jogo com o Nacional, foi vandalizado.
Bem, vandalizado é o termo utilizado pelas publicações.
Foi escrita uma frase, que entretanto foi já apagada, talvez fazendo uso de uma ínfima parte dos 1342 € que arrecadou fazendo aquela triste figura em Alvalade.

"Mota lampião não prejudiques o leão" foi a frase pintada na parede do talho, talvez por não terem o contacto para enviarem a mensagem por sms.

Se o facto de o leão aparecer num talho pode para alguns fazer sentido, digo desde já que sou contra a discrepância demonstrada pelos vândalos, ao resolverem pintar a parede do estabelecimento.

Tendo em conta que o árbitro tem mais dois talhos, ou escrevia-se a mensagem nos outros ou não se escrevia em nenhum.
Haja coerência.

Coerência como a usada para criar o logótipo do talho, que não encontra paralelismo com nenhum talho, nem claque.





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