O ano 13
deste século caminha para o seu final.
Um ano que
ficará marcado não pelo azar, mas pela incompetência.
Esperamos que
fique marcado também pelo arranque de um novo ciclo, e que nos próximos anos
tenhamos um Sporting forte e à sua imagem.
Este ano 13
irá encerrar com um Sporting-porto, a contar para a Taça Lucílio.
É verdade que
no campeonato, desde há muitos anos a esta parte, pode aplicar-se a velha
máxima que costuma ilustrar os campeonatos onde participa a Alemanha:
São 11 contra
11 e no fim ganha...o porto.
Já na Taça
Lucílio é outro o paradigma:
São 11 contra
11 e no fim ganha...o benfica.
Mas, sendo
mais rigoroso, se o velho ditado onde no fim ganha a Alemanha as equipas têm o
mesmo número de jogadores, cá pelo burgo poderíamos dizer que:
São 11 contra
14 e no fim ganha...um dos outros.
Curiosamente,
o jornal Sporting desta semana faz referência às relações de cinco
elementos do Conselho de Arbitragem ao f.c.porto.
Claro está
que a hierarquia deste órgão federativo é encabeçado por um sócio do Sporting
mas, com amigos destes...ninguém precisa de inimigos.
Por alguma
razão o presidente azul-e-branco disse recentemente, falando de uma hipotética
sucessão ao trono portista, que quem for para lá "só
tem de não estragar".
Olhando para
a influência do clube em todas as instâncias, é fácil perceber a preocupação e
o conselho.
O jornal
Sporting também aponta outras relações interessantes entre ex-árbitros e o
benfica e, depois de tudo batido em castelo e levado duas horas ao forno, percebe-se
o bolo em que estamos metidos.
Hoje também
foi notícia que o talho de Manuel Mota, o árbitro que ficará gravado na memória
de todos os sportinguistas após o último jogo com o Nacional, foi vandalizado.
Bem,
vandalizado é o termo utilizado pelas publicações.
Foi escrita
uma frase, que entretanto foi já apagada, talvez fazendo uso de uma ínfima parte dos 1342 € que arrecadou fazendo aquela triste figura em Alvalade.
"Mota
lampião não prejudiques o leão" foi a frase pintada na parede do
talho, talvez por não terem o contacto para enviarem a mensagem por sms.
Se o facto de
o leão aparecer num talho pode para alguns fazer sentido, digo desde já que sou
contra a discrepância demonstrada pelos vândalos, ao resolverem pintar a parede
do estabelecimento.
Tendo em
conta que o árbitro tem mais dois talhos, ou escrevia-se a mensagem nos outros ou não se escrevia em nenhum.
Haja
coerência.
Coerência como a usada para criar o logótipo do talho, que não encontra paralelismo com nenhum talho, nem claque.
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