Taça Lucílio
Sporting 0 porto 0
Os sportinguistas que hoje puderam assistir a este clássico certamente não terão dado o tempo por perdido.
Puderam constatar, dado que as dúvidas irão persistir por tempo indeterminado, que este grupo forma mesmo uma equipa...e não um grupo de jogadores.
Contudo, uma vez mais o nosso fado voltou a tocar.
Ser muito superior nem sempre é sinónimo de vitória, o que raramente acontece com os nossos rivais.
Foram vários os pontos positivos deste jogo, e um ou outro apontamento negativo.
Pela positiva, porque é o que deve ser realçado em primeiro lugar, a qualidade de jogo apresentada durante a totalidade do encontro.
É normal haver oscilações durante um jogo, e já foram muitos os que, mesmo vencendo, o rendimento durante o encontro teve altos e baixos.
Hoje, aliado ao facto do opositor se chamar porto, é de enaltecer a concentração, determinação e qualidade durante os 90 minutos.
Também é de registar o facto de completarmos mais um jogo sem sofrer golos.
É o 6º jogo consecutivo em que acabamos com a baliza a zero, desde o 4-3 de má memória, para a Taça de Portugal.
Houve exibições de grande qualidade individual, e somente dois jogadores estiveram um pouco abaixo do esperado, mas a força do colectivo foi a que mais sobressaiu.
Pela negativa, apontaria o facto deste ter sido o primeiro jogo da época onde não marcámos qualquer golo.
Sim, porque na semana passada marcámos.
Marcou Slimani, festejou-se...no campo, na bancada e um pouco por todo o país.
Portanto, este foi o primeiro encontro onde não houve direito a festejos, mesmo que tenhamos saltado inúmeras vezes da cadeira.
Nem sequer darei grande destaque ao erro maior da equipa de arbitragem, que teve no fiscal-de-linha o seu intérprete.
O lance que isolou Wilson e que, provavelmente, daria a expulsão de Mangala, é dos tais foras-de-jogo de sofá que, por muito que custe, é de muito difícil interpretação.
A falta de eficácia ofensiva acaba por ser o item que acabou por penalizar a equipa e a verdade do jogo, mas o maior destaque pela negativa prende-se com o facto de Marcelo Boeck ter desaparecido.
Sim, o guarda-redes brasileiro apareceu na folha de jogo...inclusivamente esteve na escolha de campos inicial mas, estranhamente, eclipsou-se.
Talvez tenha amuado porque o porto teimava em não se chegar à área leonina e, assim, não é possível provar que é alternativa a Patrício.
Fica para a próxima, caso entretanto reapareça.
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