Cinco meses depois, eis que a peste negra regressa a Lisboa.
Foi aí que tudo começou, por não querer dizer que foi aí que tudo acabou.
Essa
malfadada final da Taça de Portugal marcou o espírito dos adeptos mas,
quer-me parecer, marcou a ferro o espírito da equipa que, daí para
cá....nestes longos e penosos meses, só soube vencer duas vezes em jogos oficiais.
Os erros e postura que ditaram essa dolorosa derrota parecem ter-se perpetuado no tempo mas, como...não há mal que sempre dure, nem bem que não se acabe...penso estar na hora de virar, de uma vez por todas, este inédito ciclo negativo.
A peste negra também é conhecida como peste bubónica mas, espero eu, não iremos fazer de bobos outra vez.
O ano passado ouvi dizer imensas vezes que era o ano zero do projecto.
Foi, efectivamente, um zero absoluto.
Contudo, já li hoje que este é o dia zero, pois despede-se Oceano para entrar Vercauteren.
Se assim for, estou desejoso que chegue o dia um, pois o nosso ex-treinador da equipa B leva um rotundo zero, em vitórias ou, até, empates.
O que mais me preocupa, no entanto, é o persistente zero no nosso marcador, que faz compreender e justificar a classificação e galopante intranquilidade.
Cinco singelos golos, à entrada para a 7ª jornada, faz de nós a segunda pior equipa do campeonato neste apartado.
Pois,
desde que começámos com os jogos a feijões que venho apontando para
este défice, talvez ainda maior que o que aflige os nosso governantes e o
País.
Alguns
quiseram menosprezar os preocupantes indícios mas, agora, tivemos que
improvisar com o comboio em andamento. Não pode entrar ninguém, não se
podem fazer retoques no plantel, pelo que resta esperar que o treinador
indigitado saiba retirar suco de pedregulhos (sem pretender fazer
qualquer analogia com os nossos atletas).
Exige-se uma vitória, contra ventos e marés, porque tudo o que não sejam 3 pontos será catastrófico para o clube.
Esperemos que seja encontrada a cura contra a peste que nos atacou.
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