Escrever sobre o Sporting está a tornar-se numa triste monotonia.
Quero lá saber das questões tácticas, quero lá saber do 4-3-3 ou do 4-4-2, quero lá saber se o Jeffren facilitou no 1º, se Gelson acompanhou o avançado com os olhos no 2º ou se Boulahrouz decidiu juntar-se à festa.
Estamos a falar de muito mais que erros individuais.
Estamos a falar de muito mais que falta de sorte.
Estamos a falar de más abordagens aos jogos, de falta de atitude e, talvez o mais gritante, da falta de cultura de vitória no clube, de um ADN que se impregna na pele dos jogadores, quando vestem uma determinada camisola.
Neste momento, neste lamentável começo de época, sinto-me quase como um adepto do Torreense, sem desprimor para esta equipa ou para os seus adeptos.
Nesse ou noutros clubes de estatuto semelhante, se ganharmos...porreiro. Se tal não acontecer, não vem mal nenhum ao mundo.
A diferença é que, para os adeptos dos grandes clubes, não ganhar trás muito mal ao mundo e às suas vidas e ganhar é quase uma obrigação.
No entanto, o Sporting que este ano nos leva ao desespero, fez o nono jogo oficial da época (porque da já triste pré-época os mais cautelosos dizem que não conta para as estatísticas) e somou o sétimo jogo sem vencer e, todos eles, contra equipas de segunda linha.
Esta cantiga começa a ficar gasta, como gasta estará a paciência da esmagadora maioria dos adeptos.
É preocupante começarmos a aperceber-nos que não ganhamos nem ao ceguinho e, pior ainda, se está a perder toda a conjunção de vontades que permitiu na época passada, mesmo sem nada vencer, uma excelente simbiose entre equipa e adeptos.
Hoje...talvez até no próximo Domingo, a minha vontade de ver um jogo do Sporting é nula. Não digo isto por ser o que se diz após uma frustração.
Sei que vai ser assim no próximo fim-de-semana e, portanto, não irei escrever crónica sobre esse jogo.
Como disse, a paciência tem limites.
E se ganharem ao Porto?
Não fazem mais que a obrigação de quem veste a camisola de um grande clube, que ainda o é!!
Não sei qual a solução para a profunda crise que a equipa atravessa.
Sei que, por exemplo, ir apupar os jogadores ao aeroporto...ou à praça de táxis, não será o melhor tónico para o próximo jogo.
Não sei se pedir encarecidamente a Sá Pinto que desista da sua quimera em colocar a equipa a jogar à Sporting será suficiente.
Sei que não se pode, repetidamente, mandar embora 15 jogadores e ir buscar mais 15.
O nosso treinador tem provas dadas de sportinguismo, mesmo que tenha aprendido a gostar do clube. Porém, tem que haver limites na prossecução de um erro.
A quem defende a continuidade do ( de um qualquer) treinador, pergunto, qual o limite para suportar o insuportável?
As frases retiradas da flash interview de Sá Pinto também denotam desnorte, pois o optimismo recente deu lugar a um conformismo comprometedor.
“Estou triste pelo resultado. Não é justo os jogadores e a equipa técnica estarem a passar por isto. Assumo a responsabilidade da situação, vamos refletir. O Sporting não pode perder por este resultado com esta equipa”.
“Não pensávamos que uma situação destas pudesse existir. Infelizmente aconteceu. Não tem muita lógica. Sabíamos que eles iriam estar à espera das nossas falhas. Fizeram três remates e marcaram três golos”,
“Ainda assim, tivemos tempo para jogar melhor, com mais qualidade, mas o resultado nos primeiros 15 minutos condicionou a equipa. A equipa estava super motivada e à procura de um resultado bom. Não há muito a dizer quando se perde por 3-0. Nem no pior dos cenários estávamos à espera disto, quando tínhamos uma ideia bem vincada de vir ganhar o jogo”
Sá Pinto estreou-se como treinador principal do Sporting no dia 16 de Fevereiro de 2012.
Foi conhecida a sua promoção no dia 13 e, passados 3 dias, estreou-se no empate contra o Legia Varsóvia.
Estou em crer que, 234 dias após esse anúncio ou, se preferirem, 5616 horas, 336.960 minutos ou 20.217.600 segundos depois, Sá Pinto poderá ter dito adeus ao Sporting, também na Liga Europa.
Acredito que, no Domingo, será Oceano quem orientará a equipa.
Posso estar a pôr o carro à frente dos bois mas não é mais que um cenário possível, depois de mais uma noite de horror.
O pior é que também este ficará gravado.
Será um Video de terror.
Quero lá saber das questões tácticas, quero lá saber do 4-3-3 ou do 4-4-2, quero lá saber se o Jeffren facilitou no 1º, se Gelson acompanhou o avançado com os olhos no 2º ou se Boulahrouz decidiu juntar-se à festa.
Estamos a falar de muito mais que erros individuais.
Estamos a falar de muito mais que falta de sorte.
Estamos a falar de más abordagens aos jogos, de falta de atitude e, talvez o mais gritante, da falta de cultura de vitória no clube, de um ADN que se impregna na pele dos jogadores, quando vestem uma determinada camisola.
Neste momento, neste lamentável começo de época, sinto-me quase como um adepto do Torreense, sem desprimor para esta equipa ou para os seus adeptos.
Nesse ou noutros clubes de estatuto semelhante, se ganharmos...porreiro. Se tal não acontecer, não vem mal nenhum ao mundo.
A diferença é que, para os adeptos dos grandes clubes, não ganhar trás muito mal ao mundo e às suas vidas e ganhar é quase uma obrigação.
No entanto, o Sporting que este ano nos leva ao desespero, fez o nono jogo oficial da época (porque da já triste pré-época os mais cautelosos dizem que não conta para as estatísticas) e somou o sétimo jogo sem vencer e, todos eles, contra equipas de segunda linha.
Esta cantiga começa a ficar gasta, como gasta estará a paciência da esmagadora maioria dos adeptos.
É preocupante começarmos a aperceber-nos que não ganhamos nem ao ceguinho e, pior ainda, se está a perder toda a conjunção de vontades que permitiu na época passada, mesmo sem nada vencer, uma excelente simbiose entre equipa e adeptos.
Hoje...talvez até no próximo Domingo, a minha vontade de ver um jogo do Sporting é nula. Não digo isto por ser o que se diz após uma frustração.
Sei que vai ser assim no próximo fim-de-semana e, portanto, não irei escrever crónica sobre esse jogo.
Como disse, a paciência tem limites.
E se ganharem ao Porto?
Não fazem mais que a obrigação de quem veste a camisola de um grande clube, que ainda o é!!
Não sei qual a solução para a profunda crise que a equipa atravessa.
Sei que, por exemplo, ir apupar os jogadores ao aeroporto...ou à praça de táxis, não será o melhor tónico para o próximo jogo.
Não sei se pedir encarecidamente a Sá Pinto que desista da sua quimera em colocar a equipa a jogar à Sporting será suficiente.
Sei que não se pode, repetidamente, mandar embora 15 jogadores e ir buscar mais 15.
O nosso treinador tem provas dadas de sportinguismo, mesmo que tenha aprendido a gostar do clube. Porém, tem que haver limites na prossecução de um erro.
A quem defende a continuidade do ( de um qualquer) treinador, pergunto, qual o limite para suportar o insuportável?
As frases retiradas da flash interview de Sá Pinto também denotam desnorte, pois o optimismo recente deu lugar a um conformismo comprometedor.
“Estou triste pelo resultado. Não é justo os jogadores e a equipa técnica estarem a passar por isto. Assumo a responsabilidade da situação, vamos refletir. O Sporting não pode perder por este resultado com esta equipa”.
“Não pensávamos que uma situação destas pudesse existir. Infelizmente aconteceu. Não tem muita lógica. Sabíamos que eles iriam estar à espera das nossas falhas. Fizeram três remates e marcaram três golos”,
“Ainda assim, tivemos tempo para jogar melhor, com mais qualidade, mas o resultado nos primeiros 15 minutos condicionou a equipa. A equipa estava super motivada e à procura de um resultado bom. Não há muito a dizer quando se perde por 3-0. Nem no pior dos cenários estávamos à espera disto, quando tínhamos uma ideia bem vincada de vir ganhar o jogo”
Sá Pinto estreou-se como treinador principal do Sporting no dia 16 de Fevereiro de 2012.
Foi conhecida a sua promoção no dia 13 e, passados 3 dias, estreou-se no empate contra o Legia Varsóvia.
Estou em crer que, 234 dias após esse anúncio ou, se preferirem, 5616 horas, 336.960 minutos ou 20.217.600 segundos depois, Sá Pinto poderá ter dito adeus ao Sporting, também na Liga Europa.
Acredito que, no Domingo, será Oceano quem orientará a equipa.
Posso estar a pôr o carro à frente dos bois mas não é mais que um cenário possível, depois de mais uma noite de horror.
O pior é que também este ficará gravado.
Será um Video de terror.
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