quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Na lama

Mais uma vez, o nome do Sporting foi lançado na lama.
Pela enésima vez, esta época.
O que se passou no jogo de hoje seria inacreditável, se não tivessemos visto já filmes semelhantes, nos dolorosos meses desta infindável época.
Estar a adjectivar cada um daqueles jogadores que vestiram a nossa camisola... a nossa histórica e sagrada camisola, é missão impossível.
Deixaria Patrício, como é óbvio,  de fora da cruxificação colectiva.
Quando esperávamos a tal dinâmica colectiva apregoada por Vercauteren, com 11 a atacar e 11 a defender, num jogo decisivo para a recuperação anímica e para o futuro na competição, demos de caras com uma equipa amorfa, rendida, psicologicamente morta e fisicamente impotente...ou vice-versa.
Nem sequer questiono questões tácticas ou técnicas.
Inclusivamente, podíamos ter sofrido uma goleada histórica, precisamente quando jogávamos contra 10 jogadores.
Não sei qual o futuro deste grupo de jogadores (a isto não se pode chamar equipa) e, por inerência, qual o futuro do clube e da imagem que tem a defender.
No entanto, como nem tudo pode ser mau, temos que nos agarrar à ideia que o Basileia simplesmente evitou que esta equipa enxovalhe mais o nome do Sporting, por essa Europa fora.
A grande interrogação a ser respondida, no que falta de época, poderá ser...
Será que para o ano teremos o nosso clube na Europa?
É que volto a acreditar que qualquer equipa nos pode ganhar.
Com 10.
Com 9.

2 comentários:

  1. Foi triste eu nem acreditei no que os meus olhos viram..
    Só se os outros jogassem com 5 e mesmo asim...

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    1. Cara amiga

      Infelizmente posso confirmar que os seus olhos viram a triste realidade.
      Infelizmente, já sofro pouco com uma derrota, quando há pouco tempo atrás o meu coração disparava e os sentidos se misturavam.
      É muito mau sinal estar a perder a paixão, porque da paixão dos adeptos é a alma do clube, e estes estão a perecer, lentamente.

      O ESTUDO DO SAPO E DA ÁGUA QUENTE JUSTIFICA O NOSSO ESTADO ACTUAL. “Vários estudos biológicos demonstram que um sapo colocado num recipiente com a mesma água da sua lagoa fica estático durante todo o tempo em que aquecemos a água, mesmo que ela ferva. O sapo não reage ao gradual aumento de temperatura (mudanças de ambiente) e morre quando a água ferve. Inchado e feliz.
      Por outro lado, outro sapo que seja colocado nesse recipiente com a água a ferver, salta imediatamente para fora. Meio chamuscado, porém vivo!
      Às vezes, somos sapos fervidos. Não percebemos as mudanças. Achamos que está tudo muito bom, ou que o que está mal vai passar - é só questão de tempo.
      Estamos prestes a morrer, mas ficamos boiando, estáveis e apáticos, na água que se aquece a cada minuto. Acabamos morrendo, inchados e felizes (felizes?), sem termos percebido as mudanças à nossa volta". RESUMINDO, ESTAMOS A MORRER COZIDOS!!

      Obrigado pelo comentário

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