Nesta
autêntica travessia do deserto que foi o tempo que mediou entre a
vitória perante o Gil Vicente, a 24 de Setembro, e o Braga, a 11 de
Novembro, foram notórias várias evidências.
Primeiro,
que o Sporting jogou a um nível inaudito, diria até irreconhecível (não
querendo esquecer nem camuflar, porém, que houve agentes desportivos,
com um apito na boca ou uma bandeirola na mão, que se quiseram juntar à festa).
Segundo,
que o destaque maior neste período , a milhas náuticas de distância
(tal foi a água que meteram), tem sido Rui Patrício, como que a provar
que o Sporting tem jogado em marcha-atrás.
Neste
quase infindável período, o guarda-redes leonino tem cada vez mais os
holofotes a incidir sobre as suas soberbas intervenções, e as mais
recentes exibições só vêm confirmar o seu valor e que terá valido a pena
a insistência no seu crescimento.
Como
não é possível que qualquer equipa de topo engrene uma série tão
negativa e com tão mau futebol praticado como o que infelizmente
pudemos assistir, o que tem acontecido ao Sporting só pode ser
justificado com a adopção de um inteligente esquema de propositada
auto-flagelação.
Começo então a acreditar que a
alegada crise de resultados não passou de uma jogada de propaganda
inteligentemente engendrada, por forma a valorizar o jogador.
Podemos chamá-la, então, de teoria da relatividade, porque se a maquinação não tivesse resultado, estávamos relativamente lixados (para usar um adjectivo decente).
O Porto, por exemplo, nunca conseguiu vender Helton...porque a equipa passa demasiado tempo ao ataque.
Já o Benfica conseguiu vender Roberto porque.......!!
Bom, esqueçam este exemplo.
O
que importa é que Rui Patrício já deve figurar, por esta altura, na
agenda da maioria dos galifões europeus e o maquiavélico plano pode
resultar, em breve.
Agora, meus amigos, é tempo de recuperar o tempo e os pontos generosamente oferecidos, e deixem o Patrício descansar merecidamente por uns tempos, porque o rapaz já teve serviço de sobra.
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