terça-feira, 13 de novembro de 2012

Teoria da relatividade

Nesta autêntica travessia do deserto que foi o tempo que mediou entre a vitória perante o Gil Vicente, a 24 de Setembro, e  o Braga, a 11 de Novembro, foram notórias várias evidências.
Primeiro, que o Sporting jogou a um nível inaudito, diria até irreconhecível (não querendo esquecer nem camuflar, porém,  que houve agentes desportivos, com um apito na boca ou uma bandeirola na mão, que se quiseram juntar à festa).
Segundo, que o destaque maior neste período , a milhas náuticas de distância (tal foi a água que meteram), tem sido Rui Patrício, como que a provar que o Sporting tem jogado em marcha-atrás.
Neste quase infindável período, o guarda-redes leonino tem cada vez mais os holofotes a incidir sobre as suas soberbas intervenções, e as mais recentes exibições só vêm confirmar o seu valor e que terá valido a pena a insistência no seu crescimento.
Como não é possível que qualquer equipa de topo engrene uma série tão negativa e com tão mau futebol praticado como o que infelizmente pudemos assistir, o que tem acontecido ao Sporting só pode ser justificado com a adopção de um inteligente esquema de propositada auto-flagelação.
Começo então a acreditar que a alegada crise de resultados não passou de uma jogada de propaganda inteligentemente engendrada, por forma a valorizar o jogador.
Podemos chamá-la, então, de teoria da relatividade, porque se a maquinação não tivesse resultado, estávamos relativamente lixados (para usar um adjectivo decente).
O Porto, por exemplo, nunca conseguiu vender Helton...porque a equipa passa demasiado tempo ao ataque.
Já o Benfica conseguiu vender Roberto porque.......!!
Bom, esqueçam este exemplo.
O que importa é que Rui Patrício já deve figurar, por esta altura, na agenda da maioria dos galifões europeus e o maquiavélico plano pode resultar, em breve.
Agora, meus amigos, é tempo de recuperar o tempo e os pontos generosamente oferecidos, e deixem o Patrício descansar merecidamente por uns tempos, porque o rapaz já teve serviço de sobra.

 



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