Deve estar por horas a confirmação de mais uma saída do melhor plantel do Sporting da última década.
Com nome de revolucionário mexicano, Emiliano (Insúa) Zapata foi
considerado, quase unanimemente, uma das grandes figuras do Sporting na
época passada e, dada a sua idade (24 anos), um valor seguro para a
consolidação do plantel, e da equipa.
Os
fortes ventos que se começaram a sentir em Alvalade (e que só este
fim-de-semana se experimentaram no resto do país) derrubaram árvores,
cabos eléctricos, contentores do lixo...mas uma rajada mais forte levou
mesmo pelos ares um contentor de jogadores.
Gelson
foi logo com a primeira rajada, mas o vento aumentou de intensidade o
que fez com que Izamilov, Carriço, Elias e provavelmente Prajnic tenham
arejado a folha salarial.
Se
excluirmos o russo, nenhum dos outros foi alguma vez considerado
essencial, e dois deles arriscam-se mesmo a ser completamente
esquecidos, tendo até o mais distraído adepto que vir a recorrer a uma
caderneta de cromos para se conseguir recordar das suas passagens por
Alvalade.
Já
o argentino foi um achado, na difícil tarefa da anterior equipa de
prospecção de petróleo. É que isto de recrutar jogadores a custo zero,
ou só pagar luvas a jogadores...ou a jogadores e empresários, ou a
jogadores empresários e fundos, ou a jogadores empresários fundos e
intermediários...ou seja a quem for, não deve ser tarefa fácil.
Seja
como for, os nossos prospectores parece terem encontrado um filão ali
para os lados de Liverpool, dado que os proprietários acharam que a
jazida estava seca, como também nos acontece recorrentemente com alguns
dos nossos filões.
Veio Emiliano Zapata que, num ápice, se tornou idolatrado pela maioria.
Ao contrário de outros colegas que chegaram há pouco mais de um ano, não chegou a capitão de equipa. Isso pode tê-lo melindrado.
O
certo é que aquele jogador fogoso, que de tanto calcorrear a lateral
nas suas inúmeras subidas e descidas, fez com que a relva naquela zona
do campo ganhasse contornos de fungo, este ano perdeu o gás.
A
relva voltou a crescer à esquerda, porque Emiliano Zapata desceu do seu
cavalo e passou a andar a um ritmo igual ao de muitos dos mercenários
anti-revolucionários.
Insúa
metamorfeou-se em Insúazinho, uma figura com imensas parecenças físicas
ao nosso jogador mas que esteve a léguas do original.
Agora,
com a chegada de "Che" Jesualdo Guevara, que veio tentar revolucionar o
nosso futebol, poderia Emiliano Zapata voltar à sua cruzada, mas a
chegada de um Joãozinho indicia que o Insúazinho está de saída.
Espero
que não seja essa a imagem com que ficaremos dele...como ficámos de
Grimi e outros laterais esquerdos que se eclipsaram antes da sua saída.
Espero também que o Joãozinho se transforme em João...Bolivar, o novo revolucionário à esquerda, e que o seu avô fique orgulhoso não só por este ter vestido a nossa camisola, mas também por ter contribuído para uma nova era.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarA maioria dos Estrangeiros pode ir embora, ficavam o Rinaudo e o Capel pelo que lutam e o Carrilho para ser moldado.Existem bons jogadores aqui melhores, Bruma, João Carlos, Pedro Mendes nos b,
ResponderEliminarvidé o Guimaraes com 8 ou 9 B, ataque formado no Sporting Marco Matias Ricardo e Baldé