O Sporting
venceu o Guimarães.
O porto
perdeu com o Nacional.
A equipa
leonina está mais perto de assegurar o 2º lugar e, deste modo, garantir a
entrada directa na "Champignons" da próxima época, o petisco que tem uma
importante vertente financeira e desportiva.
Mesmo sabendo que, na época passada, o Sporting esteve ligado à máquina e foi-lhe administrada a extrema-unção, nada me fará esquecer a presente época, em que tivemos tudo para conquistar um título que teria tanto de surpreendente como de merecido.
Mesmo sabendo que, na época passada, o Sporting esteve ligado à máquina e foi-lhe administrada a extrema-unção, nada me fará esquecer a presente época, em que tivemos tudo para conquistar um título que teria tanto de surpreendente como de merecido.
Assim o
quisessem as forças ocultas.
À equipa
leonina (e a todos nós) foi retirado o fruto do árduo trabalho, os pontos
que a equipa fez por merecer, fazendo lembrar o modo autista, cego e
interesseiro com que alguns governos rapinam os seus concidadãos.
O 2ºlugar é o
primeiro dos últimos, mesmo com a pomadinha para o catarro chamado Champions.
Não me saberá
melhor nem pior que os 2ºs lugares de Paulo Bento, e respectivo passeio
europeu.
Se ainda
recordamos e choramos o golo de Ronny com a mão, em 2006, que teria minimizado este
jejum de títulos que atravessamos, esta época irá ser recordada pelos penáltis
por assinalar, pelos golos legais invalidados ao Sporting, ou pelos ilegais
permitidos aos adversários.
O futuro
campeão nacional foi-se arrastando de forma patética durante a prova, mas foi
colocado no pedestal. Já aí, foi-lhe permitido melhorar a sua qualidade de jogo
para, quase de forma unânime, ser considerada a equipa que melhor futebol
pratica.
Mesmo que não
haja troféus que premeiem essa faceta, também esse rótulo é tão duvidoso quanto
o título que irá surripiar, porque a época começa em Agosto e arrasta-se pelo
calendário fora.
A última
imagem é a que irá perdurar, mas muitos não se irão esquecer do modo
displicente com que se exibiram durante 2/3 do campeonato.
Enquanto os
adeptos encarnados riem e os do Sporting esboçam um tímido sorriso, os do porto
choram, baba e ranho…mesmo que ainda possam conquistar tudo, excepto o
campeonato.
É verdade que
os seus adeptos estão mal habituados. Mal habituados a não ganhar, e mal
habituados a não ser beneficiados.
Foi o que se
voltou a ver ontem, na Madeira.
Confesso que
me dá um prazer enorme vê-los perder, de preferência com polémica.
Sim, porque
se o Sporting pode continuar a ser espoliado e apelidado de Calimero, nada melhor
que ver os outros perder e com a choradeira dos injustiçados de bónus.
Já agora,
aquele golo invalidado ao Jackson faz com que o de Slimani..também contra o
Nacional, valha por dois.
Se Manuel
Mota considerou que o argelino empurrou o defesa nacionalista, Jackson deverá
ser acusado de homicídio por negligência.
Miguel
Guedes, conhecido paineleiro que ontem tinha olheiras até ao pescoço, ficou
escandalizado com o golo invalidado. É para ele ver como elas doem.
Entretanto, os
mentecaptos que pululam nas redes sociais e espaço de comentários dos jornais
online alegam que Capela estaria a soldo do Sporting, ao prejudicar o porto.
Exacto, o
mesmo que nos abarbatou 3 grandes penalidades no Estádio da Lã, num passe de
mágica, passou a ser adepto do Sporting.
Mas ter
conhecimento destas teorias é culpa minha, que gosto de me entreter a analisar
a expectoração que sai, de forma fluída, de alguns corpos e mentes consumidos
pela doença.
Também achei
engraçado Miguel Guedes não ter querido comentar a correria de Quaresma, na
tentativa de agredir um adversário.
Disse o
assalariado que a única coisa que conseguia ver era Quaresma a correr.
Pois eu, com
o meu espírito independente, acrescentaria que o espectáculo da Choupana
terminou com um grupo de danças e cantares local, com os seus lindos trajes típicos para
engalanar o idílico cenário.
É gratificante
ver e saber que a nossa cultura popular se mantém viva.
Foi reconfortante
constatar que, no final do jogo do porto, o relvado serviu de palco para o “Bailinho
da Madeira”, numa versão à desgarrada, onde cada um deu largas ao seu talento.
É bom saber
que a tradição ainda é o que era.
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