Em Novembro, Bruno de Carvalho dizia em modo humorístico-sarcástico:
"Há
uma solução simples (para os problemas que o país enfrenta) que as pessoas
ainda não descobriram. Quando quiserem começar a resolver os problemas de
Portugal, é fácil: tiramos o vermelho da bandeira e isto é tudo nosso".
Ao invés da sua sugestão, parece que o
próximo passo será retirar o verde da bandeira, do mesmo modo que o Sporting
foi apagado há muito das zonas de influência.
Se a cor do equipamento principal da
selecção nacional está cada vez mais vermelho, em harmonia com o poder vigente
do futebol português, já o alternativo ganhou novos tons.
É o espelho do nosso futebol actual, onde
o vermelho surge como opção prioritária e, em alternativa, surge o azul.
O azul e branco que irá pintar a selecção
poderá ter três interpretações.
Ou denota muito mau gosto, ou pode ser
uma alusão monárquica ou, por fim, apareceu para fazer a vontade ao clube de um dos
patrocinadores da selecção de todos vós, e também com vocação para longos
reinados.
O mau gosto não tem cura. Não há
transplantes para essas afecções.
Já costela monárquica faz algum sentido,
pois assistimos no futebol português a sucessivas dinastias.
No início da portugalidade tivemos a
Dinastia Afonsina, depois tivemos a de
Aviz, a terceira foi a Filipina, a quarta a de Bragança e a dos últimos 35 anos é a dos Pintos,
de onde se destacaram Pinto da Costa, Pinto de Sousa , Lourenço Pinto ou o
Apinto Dourado.
No entanto, alguns casamentos de
conveniência estão uma vez mais a mudar a história, e o reinado vigente poderá
dar mesmo origem a outra duradoura Dinastia. Como tenho a bola de cristal sem pilhas não
sei se ficará conhecida como a Dinastia do Pneu ou da Lã, mas tem todo o aspecto
de ter vindo para ficar muitos e proveitosos anos…para a sua corte.
p.s. Quero ainda "acarditar" que esta imagem não passa de uma brincadeira de mau gosto |
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