Ontem pude ler a indignação ou...a justificação de Pedro Sousa (P.S.) relativamente à venda de João Pereira (J.P.).
A
história de J.P. já está morta e enterrada mas, dado que P.S. voltou ao
tema, vim desenterrar o corpo para uma autópsia post-mortem.
Nada
me move contra o director de comunicação do Sporting mas penso que,
para comparações, já bastam às que estamos sujeitos no dia-a-dia.
A minha é maior que a tua!
O teu é mais pequeno que o meu!
Quer-me parecer que já andamos sob stress suficiente como para vir também Pedro Sousa recordar-nos da nossa triste condição.
P.S.
recordou-nos, por exemplo, que só um defesa (Enakarhire) rendeu mais
que J.P., tendo chegado à astronómica cifra de 6 milhões de euros.
Claro está que com este argumento já ficámos todos muito mais descansados. Pela minha parte, dormi a noite passada como um anjo.
Se
por exemplo P.S. tivesse lançado o nome de Tello (ou Grimi) que
significou um importante investimento da parte do Sporting, e vimo-lo
sair livre que nem um passarinho, os sportinguistas viam os euros de
J.P. com olhos menos gulosos e eu dormiria que nem um arcanjo.
Numa
comparação mais alargada, P.S. socorreu-se das saídas sem
contrapartidas de Wass, Fucile e Carlos Martins para ajudar a perceber a
grandiosidade do nosso negócio.
Mesmo
sem saber os detalhes destas cedências e se, eventualmente, ainda podem
gerar alguma receita, tenho a dizer que...Carlos Martins não é defesa.
Desculpe-me, caro P.S., mas combinámos falar só de defesas.
O
nosso director de comunicação falou nestes 3 jogadores como o poderia
ter feito sobre Bosingwa, Paulo Ferreira, Cissokho ou Coentrão mas...
para quê alargar esta quezília que já vai longa?
Apesar disso, convém
constatar que os tempos devem estar mesmo maus para negócios, dado que
hoje é noticiado que Rolando pode ser vendido por uma verba entre os 13 e
os 15 milhões. Ok, também é um defesa, tem os pés "às dez para as duas"
e renderá mais que a nossa venda de Moutinho mas, deve ser só para
contrariar a tendência de venderem sempre por preços a rondar os 30
milhões.
Em termos de comparações, convenhamos, devíamos guardar nas calças os nossos trunfos, para não cair no ridículo.
Ainda veio à baila Insúa e o facto de não terem havido bailes populares, nem foguetório, nem uma manifestação de regozijo pela sua aquisição sem custos por 50% do passe.
Às tantas ainda há quem pense que temos que pagar pela outra metade.
No entanto, somos especializados a adquirir a "custo zero" (Labyad é o mais recente) bem como a deixá-los sair do mesmo modo, um pouco como no tempo em que ainda não havia moeda e se trocavam os bens essenciais.
Já experimentámos esse modelo com o Porto, ao ceder Peixe e Costinha e receber em troca Bino e Rui Jorge. Deve ter sido a única vez que nos ficámos a rir.
Daí para cá tudo continua igual.
Ainda veio à baila Insúa e o facto de não terem havido bailes populares, nem foguetório, nem uma manifestação de regozijo pela sua aquisição sem custos por 50% do passe.
Às tantas ainda há quem pense que temos que pagar pela outra metade.
No entanto, somos especializados a adquirir a "custo zero" (Labyad é o mais recente) bem como a deixá-los sair do mesmo modo, um pouco como no tempo em que ainda não havia moeda e se trocavam os bens essenciais.
Já experimentámos esse modelo com o Porto, ao ceder Peixe e Costinha e receber em troca Bino e Rui Jorge. Deve ter sido a única vez que nos ficámos a rir.
Daí para cá tudo continua igual.
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