Ainda
vou no primeiro parágrafo e já sei que vou enfrentar alguns comentários
de desagrado mas, vou tentar não ser muito contundente.
Não
vou entrar em análises específicas criteriosas sobre os jogadores nem
sequer sobre o modelo de jogo, porque quer-me parecer que este nem
sequer existe.
Muito menos quero entrar em patéticas comparações com o futebol que os rivais praticam e com a amostra de futebol que temos jogado.
Muito menos quero entrar em patéticas comparações com o futebol que os rivais praticam e com a amostra de futebol que temos jogado.
Seria
fácil bater em meia dúzia de jogadores que se exibiram a nível de
equipa B ou inferior, ou apontar erros gritantes que decantaram o jogo
para uma débil equipa espanhola, mas o que salta à evidência e me deixa
profundamente preocupado é um vazio total de ideias que fazem parecer
vulgar uma equipa totalmente remodelada o ano passado... e recauchutada
este ano.
O
pior é que este panorama desolador é reincidente, e o treinador nem
sequer é novo e, portanto, não colam (em mim) aquelas desculpas de
entrosamento e balelas habituais.
Eu
sei que muitos acharão uma heresia apontar algo ao intocável Sá Pinto
mas, caros amigos, eu sou sportinguista há muitos mais anos que o
treinador leonino e, portanto, acho-me no direito de apontar o que acho
estar mal.
É
que isto de se dizer sportinguista, bater com a mão no peito e apelar
aos mais nobres ideais leoninos nem sempre é suficiente para se
demonstrar a capacidade necessária para determinados cargos.
Já foi aqui abordado o percurso de Sá Pinto até aos dias de hoje e não vou voltar a apontar dados estatísticos comparativos, pois ficou bem evidente que o legado do actual treinador não trouxe melhorias acentuadas relativamente ao antecessor.
A equipa chegou a prometer mas, agarrados aos eternos "quase", finalizámos uma época sem honra nem glória e com bastantes interrogações relativamente à que está prestes a começar.
Com os ajustamentos possíveis para a corrente época, logo muitos aventaram ter-se conseguido um plantel de qualidade única nos últimos anos, mas o certo é que os resultados e, essencialmente, a qualidade de jogo apresentada começam a cair como baldes de água, que estão a arrefecer o teimoso entusiasmo precoce do adepto leonino. Aliás, corremos o risco de ver um início de temporada com os ânimos bem mais esbatidos que na temporada passada, dado o início periclitante do Sporting versão 2012.
Já foi aqui abordado o percurso de Sá Pinto até aos dias de hoje e não vou voltar a apontar dados estatísticos comparativos, pois ficou bem evidente que o legado do actual treinador não trouxe melhorias acentuadas relativamente ao antecessor.
A equipa chegou a prometer mas, agarrados aos eternos "quase", finalizámos uma época sem honra nem glória e com bastantes interrogações relativamente à que está prestes a começar.
Com os ajustamentos possíveis para a corrente época, logo muitos aventaram ter-se conseguido um plantel de qualidade única nos últimos anos, mas o certo é que os resultados e, essencialmente, a qualidade de jogo apresentada começam a cair como baldes de água, que estão a arrefecer o teimoso entusiasmo precoce do adepto leonino. Aliás, corremos o risco de ver um início de temporada com os ânimos bem mais esbatidos que na temporada passada, dado o início periclitante do Sporting versão 2012.
Claro
está que se o Sporting vencer o colosso Tetouan no jogo para o 3º e 4º
lugar, mesmo que os mais recentes embates com equipas de "segunda
apanha" sejam pouco prometedores relativamente a este jogo a feijões, as
coisas poderão mudar radicalmente.
Quem sabe, poderá até mesmo bater o Olympiakos no último jogo de pré-época e saltarem a terreiro os defensores intransigentes de Sá, Coração de Leão, mas como eu só sou defensor intransigente do Sporting estou bem à vontade para dizer o que me vai na alma.
Quem sabe, poderá até mesmo bater o Olympiakos no último jogo de pré-época e saltarem a terreiro os defensores intransigentes de Sá, Coração de Leão, mas como eu só sou defensor intransigente do Sporting estou bem à vontade para dizer o que me vai na alma.
Não
precisaria ser tarólogo, cartomante nem adivinho para saber que o
treinador viria falar do terreno de jogo, tal como falou da relva alta
na derrota contra o Charlton, e estarei por saber qual foi o mal da
relva do Jamor mas, mesmo que fosse visível e deprimente o lamentável
estado do terreno no jogo desta noite, de onde saltavam torrões de areia
de tal forma que pensei estarem a jogar no FIESA, o Festival de
Esculturas de Areia do Algarve, o certo é que gostaria de ver ali jogar
uma equipa de qualidade indiscutível, como o Barcelona, para saber se
realmente seria ou não possível praticar futebol de qualidade. Ficarei
com esta questão sem resposta, mas com as minhas convicções inabaladas.
Das palavras de Sá Pinto podem destacar-se as seguintes:
"Nem sempre
conseguimos criar muitas oportunidades e nem sempre marcamos as que
queríamos, mas a equipa dá confiança para o futuro e não estou
preocupado com uma derrota neste jogo... O terreno de jogo estava difícil, muito seco, e tornou-se
difícil jogar o futebol que gostamos de jogar."
Pois,
eu também acho que o plantel foi montado para dar confiança para o
futuro, só que no dia de hoje estou com pouca confiança na equipa que o
comanda.
Eu
queria muito vir penitenciar-me por esta crónica mas, duvido muito que o
percurso desta equipa venha a ser motivo de grande orgulho.
Escusam de vir recordar-me que os resultados de pré-época pouco importam (porque a mim importam sempre) ou que esta fase é de experiências.
Mesmo
que me venham dizer que falta Labyad e Viola, e que estes poderão
trazer outra dinâmica , consistência e capacidade ofensiva ao Sporting,
devo dizer que vou entrar nos jogos a sério com tanto cepticismo como
aquele que me acompanhou durante a maioria dos jogos da época passada.
Espero que me desmintam, já amanhã, se possível.
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