A capacidade transformista de alguns jogadores da bola parece não ter limites.
Alguns
chegam mesmo a roçar o ridículo, como um brasileiro contratado
recentemente pelo Arouca que, à chegada a Portugal, disse que vinha para
lutar pelo título.
Ou seja, a ignorância ganha contornos quase absurdos.
Hoje,
li umas palavras de Mário Felgueiras, guarda-redes que fez parte da sua
formação no Sporting, e que actualmente joga da Roménia, país do Conde
Drácula e de outras personagens sinistras.
O jogador revelou, em entrevista ao site romeno “StiriDeSport” :
“O
Sporting conversou com o meu agente mas nunca chegou uma proposta
concreta. Sinceramente não vejo muita diferença entre o Sporting e o
Cluj”.
Eu,
também de um modo sincero, confesso que não me recordo de grandes voos
do Felgueiras, a não ser do voo da Fátima Felgueiras para o Brasil.
Agora
que o guarda-redes está na terra de Drácula, mas também dos vampiros,
parece esvoaçar com mais autonomia e a uma velocidade desconcertante.
No entanto, essa mesma velocidade parece estar a deixar-lhe o neurónio baralhado.
Não ver muita diferença entre o Sporting e o Cluj, é o mesmo que confundir a Gisele Bündchen com o Castelo Branco.
Nem
sequer seria necessário fazer ver ao (ainda) jovem jogador que o
Sporting joga de verde e os romenos com um vermelho pouco católico.
Ou que o Sporting joga num imponente estádio, ao contrário da caixa de sapatos dos romenos.
Também
parece evidente que o Cluj se reforça, regularmente, com portugueses de
3ª categoria enquanto o Sporting sempre esteve recheado de
internacionais.
Talvez assim se perceba porque o Felgueiras foi parar à Roménia.
Mário
Felgueiras talvez se tenha deixado iludir por meia dúzia de títulos que
o clube conquistou num fugaz crescimento, mas estou em crer que em
breve voltará a encolher até ao seu tamanho normal.
Na
última época, a equipa de Cluj já ficou em 8º lugar, conseguindo pior
que a pior classificação de sempre do Sporting, mas talvez até nem tenha
sido mau.
É
que, no ano em que o Sporting foi à sua última final europeia, em 2005,
foi quando se deu a chegada do clube romeno à 1ª divisão, onde conta
actualmente com 10 presenças.
Uma ou outra vitória histórica na Europa talvez tenha perturbado o confuso guarda-redes.
Do palmarés do clube em causa, constam 3 campeonatos nacionais, 3 taças e 3 supertaças, conquistados na última meia dúzia de anos.
Já
o pobre Sporting, que passa pela pior crise que há memória, conquistou 1
Taça das Taças, 18 campeonatos, 15 taças, 7 supertaças, 4 campeonatos
de Portugal, para lá de inúmeros troféus oficiais de âmbito distrital.
Podia
lembrar-lhe os atletas olímpicos de renome mundial, como Lopes e Mamede, Naide, Rui Silva ou Obikwelu, que conquistaram inúmeros títulos e medalhas
que encheram de orgulho todo o país. Podia recordar-lhe as taças europeias de hóquei em
patins e andebol, ou os títulos europeus de corta-mato e pista em
atletismo, que sobressaem nos largos milhares de troféus conquistados.
No entanto, toda esta informação poderia entupir o seu ocupado e baralhado neurónio.
Mário, continuas a não ver muita diferença?
Frangueiro como é, aos 30 anos está a trabalhar como aprendiz de trolha!...É uma pena que a melhor escola de formação do Mundo, NÃO forme criaturas como esta! SL
ResponderEliminarNo melhor pano cai a nódoa mas, na formação do Sporting já caíram tantas nódoas que já estava na hora de mandar vir um pano novo.
ResponderEliminarObg pelo comentário
SL