O Sporting perdeu ontem com o porto (11-2) no Ladrão Caixa, em jogo a contar para a 10º jornada do campeonato de Hóquei em patins.
Tenho pena de não ter podido ver o jogo, porque é uma modalidade que muito aprecio, e porque gosto sempre de ver jogar o Sporting.
Após mais esta expressiva derrota (para ser simpático), voltei a ler vozes que se levantam contra a existência deste projecto.
Acredito que essas vozes continuarão a aparecer, a cada resultado que "envergonhe" o nome do clube.
As mesmas vozes que se calarão, o resto do ano.
O que a secção faz, com tão pouco, é digno de registo, e o anormal foi ter empatado, uma semana antes, com o campeão europeu e mundial.
Contudo, não deixa de ser anormal que, depois das goleadas da época passada, a equipa volte a sair com o saco cheio, numa época com um plantel com mais qualidade e muito mais experiência.
Se pensar que as equipas do nosso campeonato (Barcelos, Paço de Arcos e Turquel) perderam no Ladrão por 2/3 golos, fica a ideia que não só o porto se transcende, por ainda ver nas riscas verdes-e-brancas uma camisola com história, como na nossa equipa existe um qualquer trauma, que nos apequena.
O nosso verdadeiro campeonato irá recomeçar,daqui por duas semanas.
Já no futsal a cantiga foi outra, mas podia ter também terminado com um triste fado.
Depois de dominar o jogo por completo, a equipa do Sporting viu-se a perder, a 32 segundos do fim, frente ao Leões de porto Salvo.
Seria impossível prever, até para o mais optimista, que a equipa empataria o jogo a 9 segundos do final...e que marcaria o golo da vitória no último segundo.
O lance que deu a vitória terá acontecido no limiar da legalidade, num lapso de tempo quase impossível de detectar.
Acredito que a concorrência irá agarrar-se a um pentelho para colocar em causa a justa vitória, mesmo que sejam incapazes de provar o contrário.
Mas, mesmo que a lei não tivesse sido cumprida, seria de todo justo que, por uma vez, o Sporting saísse beneficiado num país onde as leis são atiradas para canto, perante a passividade e complacência da maioria.
Confesso que até dá um certo gozo ver que, por vezes, o mundo parece girar ao contrário.
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