A
actualidade leonina está, ao contrário do que espero e desejo, repleta de casos
que visam escurecer o horizonte.
Quando
BdC iniciou o seu mandato, muitos disseram que o presidente leonino estava a
abrir demasiadas guerras ao mesmo tempo.
A
guerra com alguma comunicação social está aberta e de boa saúde, obrigado.
Penso que qualquer adepto leonino se identifica com as queixas apresentadas e
acredito até que alguns desejassem ver medidas mais eficientes, contra alguns
desses bandalhos que diariamente atacam o clube.
A
batalha com as instituições que gerem o futebol ainda vai no seu início, e terá
que correr muito sangue até que se consigam extirpar os vermes que,
teimosamente, sugam o que podem.
Já a
longa batalha com o sector arbitral poderá fazer mais mossa, principalmente a
nível desportivo.
Este
penoso processo tem episódios quase todos os fins-de-semana, e algumas
réplicas, durante a semana.
Esta
época já fomos eliminados da Taça de Portugal, às mãos de Duarte Gomes. Não
somos primeiros na classificação às mãos de Xistra, Mota e Proença. Estamos
eliminados da Taça da Liga, uma vez mais, graças à combinação Gomes/Mota e,
porque não, de Ferreira, que nos sonegou uma grande penalidade com o Penafiel.
Um
autêntico Triângulo de Bermudas, de onde as Taças desaparecem, misteriosamente.
Enquanto
o Sporting queima valiosas calorias em todas estas frentes, os adversários vão
gerindo as emoções e, provavelmente, rindo-se da incapacidade do nosso clube em
livrar-se desta teia tão bem urdida.
Este
novo Sporting vai esbracejando como pode, e lançando comunicados, ao invés dos
seus antecessores, que se mantinham calados...que nem ratos.
O
Sporting reclama, finalmente, o lugar que lhe pertence no topo do futebol
nacional, bem como um pouco de decoro na forma como é tratado.
Este
Sporting não se cala e apresentou até medidas concretas para uma alteração
legislativa, visando a melhoria do futebol português, mas logo aparecem
vozes...como a de Vítor Pereira, a menosprezar o documento…talvez mais
preocupado com o seu alqueire de terra.
No
entanto, há opiniões e decisões que cada vez menos nos apanham desprevenidos.
Há
campos enlameados, como o de Arouca, que nos colocam imensas dificuldades, mas
são outros os lodaçais que nos prendem os movimentos.
A Taça
Lucílio, tal como no passado, tem sido pródiga em casos e suspeições, a provar uma
vez mais que é uma competição sem qualquer credibilidade.
No
entanto, não me agrada a mais remota hipótese do Sporting ir jogar uma
meia-final via secretaria…mesmo que acredite que o imbróglio se vá resolver com
uma multa de sete euros e meio e a obrigação de rezar cinco Pai-Nosso e cinco Avé-Maria.
A
ameaça do Sporting de jogar na próxima época com juvenis ou juniores, caso não
esteja presente na meia-final da prova, deve ser encarada pelas entidades
competentes com a do Gil Vicente em não comparecer no Restelo.
Como
era previsível, a equipa apareceu…de orelhas em baixo e rabo entre as pernas.
Se o
Sporting pretender tomar a medida que proclama, deve fazê-lo sem aviso prévio,
para dar uma machadada certeira nesta prova, que nasceu torta e nunca se irá
endireitar.
A
última jornada da Taça Lucílio trouxe também efeitos nefastos ao Talho de
Manuel Mota, o que originou um comunicado do Conselho de Arbitragem da FPF.
O documento classifica de actos ignóbeis e de
vandalismo o apedrejamento da montra do estabelecimento.
Depois das distinções de Egas Moniz e José Saramago, diria
eu que um acto desta natureza poderia até merecer um qualquer Prémio Ignóbil.
Mas
algo que me deixou mais aliviado foi ver, nas fotografias que foram sendo
publicadas, que o Lombo do Porco ficou intacto.
Mesmo que
tenhas a cabeça a prémio e, por vezes, possas sentir borboletas na barriga, uma
palmada no entrecosto valoriza-te…pá.
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