Desalento…frustração…desân imo...prostração…desencant o…desilusão…decepção…raiva .
O que aconteceu em Alvalade foi futebol que, tal como a vida, é pródigo em injustiças mas isso não impede que me invadam este tipo de sentimentos.
São já demasiados os anos a ver que a fava toca sempre aos mesmos, que a vaca sai para pastar vezes demais e que tenhamos invariavelmente que contribuir, nem que seja com umas migalhas, para a fortuna dos outros.
Talvez por ser conhecedor profundo destas variáveis tivesse prognosticado, a pedido de um amigo (que sabe o meu feeling para estas coisas) este mesmo resultado, embora desejasse profundamente ter-me enganado.
O Sporting não fez um jogo perfeito, mas fez o suficiente para vencer sem sobressaltos um adversário que pareceu, na maior parte do tempo, uma daquelas equipas pequenas que vem a Alvalade jogar para o pontinho.
Tal como Jesus tinha dito no pós-jogo de Paços de Ferreira, “se não ganharmos não podemos perder”, e o objectivo de não perder foi corporizado desde o apito inicial.
A equipa dos milhões entrincheirou-se no seu meio campo e esperou, pacientemente e com boa dose de organização defensiva, que o relógio corresse rápido.
A equipa dos miúdos vestiu a pele de equipa experiente, dominou o jogo durante perto de 94 minutos e demonstrou, uma vez mais, que a classificação actual encerra uma enorme dose de falsidade.
Este Sporting é, sem dúvida, melhor que o líder do campeonato…mas cometeu um pecado no último lance do jogo, em que foi demasiado brando para mandar uma bola para as malvas.
Ou então, como qualquer equipa minimamente experiente, teríamos visto o nosso guarda-redes com uma pertinente lesão nos instantes finais do jogo, tal como as cãibras de Artur durante quase toda a segunda parte, enquanto o resultado lhes era favorável, tal como já tinha feito num recente jogo na ETAR.
Ou então, como qualquer clube com outro ADN, teríamos visto os nossos apanha-bolas desaparecer misteriosamente ou atacados por uma sonolência repentina.
Com aquele golo que mais parecia um Ice Bucket Challenge feito em simultâneo a 50 mil almas fui até levado a lembrar-me que Paulo Bento teria tirado um avançado por troca com um central e um extremo por um trinco, para abordar os últimos lances do jogo, mas Marco Silva não merce tal comparação.
Joga para ganhar, sempre, e também ele foi vítima de um lance fortuito que podia ter acontecido em qualquer outra altura.
Agora as contas são simples.
O título é matematicamente possível, mas objectivamente devemos pensar em agarrar-nos ao terceiro lugar e, enquanto for possível, com o segundo lugar ainda em mente.
Apesar de tudo, acho que devemos ter muito orgulho nesta equipa, mesmo que tenhamos ainda as roupas e a alma geladas.
O que aconteceu em Alvalade foi futebol que, tal como a vida, é pródigo em injustiças mas isso não impede que me invadam este tipo de sentimentos.
São já demasiados os anos a ver que a fava toca sempre aos mesmos, que a vaca sai para pastar vezes demais e que tenhamos invariavelmente que contribuir, nem que seja com umas migalhas, para a fortuna dos outros.
Talvez por ser conhecedor profundo destas variáveis tivesse prognosticado, a pedido de um amigo (que sabe o meu feeling para estas coisas) este mesmo resultado, embora desejasse profundamente ter-me enganado.
O Sporting não fez um jogo perfeito, mas fez o suficiente para vencer sem sobressaltos um adversário que pareceu, na maior parte do tempo, uma daquelas equipas pequenas que vem a Alvalade jogar para o pontinho.
Tal como Jesus tinha dito no pós-jogo de Paços de Ferreira, “se não ganharmos não podemos perder”, e o objectivo de não perder foi corporizado desde o apito inicial.
A equipa dos milhões entrincheirou-se no seu meio campo e esperou, pacientemente e com boa dose de organização defensiva, que o relógio corresse rápido.
A equipa dos miúdos vestiu a pele de equipa experiente, dominou o jogo durante perto de 94 minutos e demonstrou, uma vez mais, que a classificação actual encerra uma enorme dose de falsidade.
Este Sporting é, sem dúvida, melhor que o líder do campeonato…mas cometeu um pecado no último lance do jogo, em que foi demasiado brando para mandar uma bola para as malvas.
Ou então, como qualquer equipa minimamente experiente, teríamos visto o nosso guarda-redes com uma pertinente lesão nos instantes finais do jogo, tal como as cãibras de Artur durante quase toda a segunda parte, enquanto o resultado lhes era favorável, tal como já tinha feito num recente jogo na ETAR.
Ou então, como qualquer clube com outro ADN, teríamos visto os nossos apanha-bolas desaparecer misteriosamente ou atacados por uma sonolência repentina.
Com aquele golo que mais parecia um Ice Bucket Challenge feito em simultâneo a 50 mil almas fui até levado a lembrar-me que Paulo Bento teria tirado um avançado por troca com um central e um extremo por um trinco, para abordar os últimos lances do jogo, mas Marco Silva não merce tal comparação.
Joga para ganhar, sempre, e também ele foi vítima de um lance fortuito que podia ter acontecido em qualquer outra altura.
Agora as contas são simples.
O título é matematicamente possível, mas objectivamente devemos pensar em agarrar-nos ao terceiro lugar e, enquanto for possível, com o segundo lugar ainda em mente.
Apesar de tudo, acho que devemos ter muito orgulho nesta equipa, mesmo que tenhamos ainda as roupas e a alma geladas.
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