terça-feira, 12 de novembro de 2013

Acreditar em quê?

Tal como já tinha referido, a II Festa dos Núcleos Sportinguistas do Distrito de Coimbra, que conta com a participação do Núcleo da Carapinheira, consumiu-me imenso tempo, e o blogue acabou por se ressentir.
No entanto, valeu a pena o esforço, pois a jornada de confraternização foi intensa, e a qualidade do leque de galardoados enriqueceu o ainda curto currículo do evento.
Só foi pena a Festa ter coincidido com um fim-de-semana que marca o acordar de um bonito conto de fadas.
Ou, como disse Bruno de Carvalho após o dérbi, “Isto é um forte revés para a verdade, para quem gosta de futebol e ainda acredita em fadas”.

Estou em crer que ele terá querido dizer..." Isto é um forte revés para a verdade, para quem gosta de futebol e não acredita em f*das", mas àquela hora havia muitas crianças a ver televisão, e não quis melindrar a audiência, mesmo que tenhamos assistido a mais uma pornografia do nosso futebol.

Apesar dos detalhes que ainda estavam por alinhavar para a Festa, tive oportunidade de ver o benfica-Sporting muito bem acompanhado pelos amigos L.M., H.S., R.M., entre outros, mas também com o grande Carlos Silva, guarda-redes de andebol das décadas de 70 e 80, que brindou o Núcleo com a sua visita, na véspera da atribuição do galardão na Festa dos Núcleos do Distrito.
No entanto, o dérbi para mim acabou logo após o apito final, pois ainda tinha muito para fazer, e só na 2ª feira comecei a saber dos pormenores mais sórdidos pós-match.
Logo à partida, foi com tristeza que me apercebi que, para lá de Rojo, também Wilson Eduardo será baixa para o nosso próximo jogo, fruto das ordens de expulsão que receberam.
Se no caso do argentino, concordemos ou não com o critério arbitral, percebe-se que Duarte Gomes tenha indicado o caminho dos balneários ao defesa leonino, dado que foi num momento de jogo, já na situação do jovem extremo achei caricatas as imagens televisivas.
Já com o jogo terminado, o relvado apresentava-se minado de jogadores de todas as cores, quando acontece a escaramuça habitual quando Jejuns está por perto…ou seja, o cenário normal de um final de encontro do benfica.
Dá para nos apercebermos que Wilson Eduardo se aproxima de Jejuns e, de imediato, Duarte Gomes…uns metros atrás, mas bom de ouvido, vai com a mão ao bolso e ostenta, de modo intimidatório, o cartão vermelho.
Há quem diga que se enganou e sacou primeiro do cartão de sócio do benfica, algo que não é muito perceptível nas imagens.
Até podia ser o cartão de sócio da Liga dos Bombeiros.
No entanto, achei curioso que, com o dedo em riste, ordene a Wilson Eduardo que abandone o campo.
Pois, quem joga em casa tem este dom de “indicar a porta da rua” só a quem deseja e, no caso, D.G. sentia-se de tal modo em casa que achou que, mesmo com o jogo terminado, Wilson não poderia estar no relvado.
Será que se o expulsasse no túnel também lhe apontaria o caminho de casa?
Ou, como disse em tempos Paulo Bento, se o árbitro se lembrasse de passar pela enfermaria e também aí mostrasse um cartão, também seria obrigado a sair?
Bem, se em pleno Alvalade o árbitro Duarte Gomes já mostrou que gosta de mostrar a sua autoridade , como ficou demonstrado com o arrufo e empurrão a Ricardo Peres, mais à vontade de sentirá no seu ninho.


Mas o dérbi não se esgotou em casos e gestos, nem em grotescas decisões arbitrais.
Continua bem vivo em crónicas, editoriais, artigos de opinião e comunicados, e disso falarei daqui a pouco…



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