Tal
como já tinha referido, a II Festa dos Núcleos Sportinguistas do Distrito de
Coimbra, que conta com a participação do Núcleo da Carapinheira, consumiu-me
imenso tempo, e o blogue acabou por se ressentir.
No
entanto, valeu a pena o esforço, pois a jornada de confraternização foi
intensa, e a qualidade do leque de galardoados enriqueceu o ainda curto
currículo do evento.
Só foi
pena a Festa ter coincidido com um fim-de-semana que marca o acordar de um bonito conto de fadas.
Ou,
como disse Bruno de Carvalho após o dérbi, “Isto é um forte revés para a verdade, para quem gosta de futebol e
ainda acredita em fadas”.
Estou
em crer que ele terá querido dizer..."
Isto é um forte revés para a verdade, para quem gosta de futebol e não acredita
em f*das", mas àquela hora havia muitas crianças a ver televisão, e
não quis melindrar a audiência, mesmo que tenhamos assistido a mais uma
pornografia do nosso futebol.
Apesar dos detalhes que ainda estavam por alinhavar para a Festa,
tive oportunidade de ver o benfica-Sporting muito bem acompanhado pelos amigos L.M.,
H.S., R.M., entre outros, mas também com o grande Carlos Silva, guarda-redes
de andebol das décadas de 70 e 80, que brindou o Núcleo com a sua visita, na
véspera da atribuição do galardão na Festa dos Núcleos do Distrito.
No
entanto, o dérbi para mim acabou logo após o apito final, pois ainda tinha
muito para fazer, e só na 2ª feira comecei a saber dos pormenores mais
sórdidos pós-match.
Logo à
partida, foi com tristeza que me apercebi que, para lá de Rojo, também Wilson
Eduardo será baixa para o nosso próximo jogo, fruto das ordens de expulsão que
receberam.
Se no
caso do argentino, concordemos ou não com o critério arbitral, percebe-se que
Duarte Gomes tenha indicado o caminho dos balneários ao defesa leonino, dado
que foi num momento de jogo, já na situação do jovem extremo achei
caricatas as imagens televisivas.
Já com
o jogo terminado, o relvado apresentava-se minado de jogadores de todas as
cores, quando acontece a escaramuça habitual quando Jejuns está por perto…ou
seja, o cenário normal de um final de encontro do benfica.
Dá para
nos apercebermos que Wilson Eduardo se aproxima de Jejuns e, de imediato,
Duarte Gomes…uns metros atrás, mas bom de ouvido, vai com a mão ao bolso e
ostenta, de modo intimidatório, o cartão vermelho.
Há quem
diga que se enganou e sacou primeiro do cartão de sócio do benfica, algo que
não é muito perceptível nas imagens.
Até podia
ser o cartão de sócio da Liga dos Bombeiros.
No
entanto, achei curioso que, com o dedo em riste, ordene a Wilson Eduardo que
abandone o campo.
Pois,
quem joga em casa tem este dom de “indicar a porta da rua” só a quem deseja e,
no caso, D.G. sentia-se de tal modo em casa que achou que, mesmo com o jogo
terminado, Wilson não poderia estar no relvado.
Será
que se o expulsasse no túnel também lhe apontaria o caminho de casa?
Ou, como disse em tempos Paulo Bento, se o árbitro se lembrasse de passar pela enfermaria
e também aí mostrasse um cartão, também seria obrigado a sair?
Bem, se em pleno Alvalade o árbitro Duarte Gomes já mostrou que gosta de mostrar a sua autoridade , como ficou demonstrado com o arrufo e empurrão a Ricardo Peres, mais à vontade de sentirá no seu ninho.
Mas o
dérbi não se esgotou em casos e gestos, nem em grotescas decisões arbitrais.
Continua
bem vivo em crónicas, editoriais, artigos de opinião e comunicados, e disso
falarei daqui a pouco…
Sem comentários:
Enviar um comentário