A equipa de (quase) todos nós jogará hoje o tudo-ou-nada, com o Mundial 2014 no horizonte.
Ouvi Paulo Bento dizer, durante largos meses, que o jogo seguinte nunca era decisivo.
Não sei se os jogadores da selecção o terão levado muito a sério, a julgar por alguns resultados, mas o jogo de hoje é mesmo de mata-mata, como diria Scolari.
Ou mata e esfola, tanto faz.
Confesso que tenho algumas saudades dos tempos do técnico brasileiro, mesmo que muita gente não partilhe desse sentimento.
É que, daquela geração do Mundial 66 até aos dias de hoje, só a de Scolari foi verdadeiramente agregadora e juntou os adeptos como se de um clube se tratasse.
Apesar de querer SEMPRE que Portugal ganhe, como quero SEMPRE SEMPRE que o Sporting ganhe, nos tempos que correm já não sofro tanto como nos doces anos scolarianos.
Apesar da selecção ter um vincado ADN leonino, a estrutura, o modelo de jogo e toda a envolvente acabam por retirar aquela paixão recente.
Ainda não se (re)vive o tristonho ambiente das selecções dos idos anos 70, 80 e 90, onde só obtiveram pontuais apuramentos para os europeus de 84 e 96, e para o Mundial de 86, mas podemos para lá caminhar.
Os recentes episódios com Patrício, pressionado por adeptos do porto e benfica, a que se juntou alguma comunicação social, através dos seus idiotas de serviço, também ajudam a que o meu coração bata mais compassadamente, quando vejo a tal equipa de (quase) todos nós.
Apesar de tudo, quero muito que Portugal se qualifique para o Mundial, seja porque quero que as nossas representações vençam qualquer coisa, desde o Festival da Eurovisão ao Europeu de Petanca, seja porque pode ser um veículo para valorizar um ou outro activo que possa estar presente nessa grande montra.
Mesmo que isso possa incomodar alguns Manhosos desta vida.
Por isso, hoje toda a atenção irá recair no jogo da equipa das quinas, mesmo que haja alguns temas da actualidade que mereçam a minha atenção e justifiquem uma crónica satírico-humorística.
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