Já devem
saber que eu não tenho ídolos, logo, não sou de endeusar ninguém.
No entanto,
não sou cego…nem gosto que não se reconheça mérito a quem o tem.
Não é de
estranhar que também em Portugal existam as naturais comparações entre os dois
melhores futebolistas da actualidade.
Factualmente,
considero que tanto Ronaldo como Messi já
mereceram ser reconhecidos como o melhor do Mundo, e considero também que o argentino
tem justificado uma ligeira vantagem para este prémio individual.
Já acho
pouco criterioso que o argentino tenha vencido 4 edições consecutivas, contra
apenas um prémio do avançado formado no Sporting.
Mais estranho
é que em Portugal, muitos dos que torcem por Messi, agarrados à rivalidade
Real-Barça que tem contagiado os adeptos portugueses, optem por julgar os
números estratosféricos do nosso jogador por piolhices transversais ao futebol, como questões de personalidade.
O que diriam
se, como fez ontem Ibrahimovic, se auto-apelidasse Deus.
Apesar da
grande exibição com a camisola de Portugal, o hat-trick de ontem mais não foi
que a confirmação do que tem sido a época de Ronaldo.
Em termos
comparativos, o avançado leva 66 golos neste ano 2013, contra 45 de Messi e 19
de Ribéry.
Mas os golos
parecem não ser a principal matéria para julgar o rendimento de um jogador, ou
Fabio Canavaro nunca teria ganho esta distinção, em 2006.
Apesar de
nem sequer ter vencido o título italiano desse ano, a vitória no Campeonato do
Mundo terá pesado nessa atribuição.
Isso, e
algum lobby existente na época.
Mas, os
títulos também nem sempre são o suporte para receber o Ballon d’Or, pois Messi
venceu em 2012, ano em que Ronaldo venceu o campeonato.
Ah, esperem,
esse foi um ano em que Messi marcou mais golos, e o critério muda ano-sim-ano-não.
Quem poderá
beneficiar com a embrulhada em que o carroceiro Blatter se enfiou poderá ser
Ribéry, quanto a mim muito inferior aos dois primeiros.
Este ano
acenam com os títulos ganhos por Ribéry, precisamente os mesmos ganhos por
Bastian Frankesteiger (como diria Inzébio), Neuer, Mario Gomez ou Muller.
Ah, mas este
é um prémio individual, dirão os puristas.
Pois, precisamente. Por ser um prémio individual, apesar de se tratar de um jogo colectivo, Ronaldo
tem sido o melhor deste ano civil e merece-o.
Em Portugal,
como em tantos outros países, cola-se o rótulo e irá acompanhá-lo para o resto
da vida.
Quem gosta
de Messi irá achá-lo sempre o melhor, e o mesmo em relação a Ronaldo.
Felizmente
estou liberto desses preconceitos.
Quem parece defender
o jogador à exaustão é um fanático jornalista do Diário As, o jornal A Bola lá
do sítio.
Curioso o
modo como viveu o jogo de Portugal, um pouco à imagem de como os portugueses
vivem o seu clube espanhol.
A mensagem
final é uma lição de clubismo, mais do que de patriotismo…porque Ronaldo, esse,
é nosso.
Fantástico este vídeo do AS...
ResponderEliminarSe o Blatter fosse bruxo teria ficado calado...
Gracias pela tua estupidez...!!
Obrigado pelo "bom trabalho" feito (sem querer...) em favor do nosso Ronaldo...!!
Assim, ao tentar menorizar "el portuguesito"..."soltou" o Leão que há nele "atirou-o" sem querer para a conquista do Ballon d'Or
Continuo a achar que Ronaldo não vencerá a Bola de Ouro mas, pode ser que me engane.
EliminarRealmente, o mentecapto suíço espicaçou CR7, mas a falta de títulos e, principalmente, a falta de lobby português, farão com que a distinção vá parar à estante de um dos outros nomeados.
No entanto, apesar das vozes que se levantam e o descrédito que a atribuição vai ganhando, a verdade é que, tal como os títulos da fruta...não serão apagados da história.
SL