José Mourinho foi acusado de homofobia pela co-presidente da Federação de Desporto de Gays e Lésbicas, Louise Englefield,
que apelou à UEFA.
O treinador do Real Madrid terá usado o termo «mariconços» na Rússia, antes do confronto com o
CSKA Moscovo.
Mourinho pronunciou a palavra quando questionou sobre que tipo de bola se ia jogar o CSKA-Real Madrid: "E esses mariconços, não nos dizem com que bolas se joga?"
A
dirigente daquele grupo considera que a utilização
do termo merece ser sancionada. "A homofobia é
inaceitável por parte de qualquer pessoa no futebol, muito menos vindo
de uma
das principais figuras da modalidade", terá dito
Louise Englefield.
Por este andar, ainda teremos a
presidente da Associação Cultural e Recreativa das Prostitutas do Sul e
Ilhas a reclamar pelos reincidentes desvairios linguísticos de João
Pereira, e pedirão, por certo, castigo exemplar por parte das entidades
competentes.
Como, pelos vistos, é a palavra que tem
conotações homofóbicas, se Mourinho tivesse dito "E esses gays não nos
dizem com que bolas se joga?" talvez escapasse à fúria dos sensíveis
espíritos homo e lésbicos.
Assim, talvez seja melhor João
Pereira começar a utilizar termos mais condizentes com a prática
desportiva, e menos lesivas à dignidade das profissionais do sexo.
"Vai
pr'á prostituta que te pariu" ou "Filho da prostituta" não será uma
terminologia que se impregne em pouco tempo, mas se o lateral
sportinguista não quiser a Associação ou, quem sabe, o respectivo
sindicato à perna, mais vale que se cuide.
A reprimenda pública será uma punição mais dolorosa que qualquer um dos muitos castigos a que já foi sujeito.
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