Foi no passado dia 23 de Março que, num concorrido acto eleitoral, saiu vencedora a lista liderada por Bruno de Carvalho.
Passados poucos dias, algumas aves de agoiro fizeram o diagnóstico:
Carlos Barbosa:
"Este presidente vai durar mais um ou dois meses e depois terá de haver, uma vez mais, eleições. Os sócios do Sporting elegeram um garoto para presidente."
Paulo Paiva dos Santos :
"Não acredito que aguente. Acho
que o coração falou mais alto que a razão. O senhor presidente foi atrás
da emoção se calhar por ser um rapaz novo com pouca experiência de
gestão. Às vezes acontece".
Pois bem, já passaram dois meses.
Alguém quer avançar outra data?
Qual é o regozijo? Qual é o interesse em bater o prognóstico desses indivíduos que menciona, se for à custa de manter uma direcção que não tem capacidade para dar a volta à crise? O Bruno de Carvalho até pode ficar a gerir "aquilo", segundo as palavras infelizes do Nobre Guedes, mas a "pão e água". Não é isso que queremos para o Sporting, certamente. Se o máximo que pudermos esperar for isto, o Sporting acaba. Apenas e só.
ResponderEliminarCaro anónimo.
ResponderEliminarVou começar pelo fim.
Não é este, seguramente, o Sporting que ambicionamos, mas eu não estava à espera que Bruno de Carvalho...ou qualquer outro, pegasse numa varinha de condão e alterasse a triste realidade que tem vindo a ser construída nos últimos 10/15 anos.
Só para dar um exemplo, o nosso rival lisboeta também passou recentemente por uma fase decadente, onde o futuro se adivinhava sombrio, e apesar do gigantesco passivo acumulado, continua a contrariar as pessimistas expectativas de então.
Espero, por isso, que alguém consiga paulatinamente inverter o que parece uma inevitabilidade.
Agora vou ao início.
Qual é o regozijo?
O maior possível.
Se já não me bastava a comunicação social que teima em achincalhar o clube, a classe arbitral que metodicamente nos apunhala ou a incompetência de quem nos liderou, para compor o ramalhete só mesmo uns quantos profetas da desgraça que teimam em lançar o descrédito numa direcção que precisa estabilidade e confiança dos sócios, adeptos e...quem sabe, investidores, para tentar trilhar outros caminhos.
Apraz-me imenso que esta gente se vá enganando, porque pode querer dizer que os tempos estão a mudar.
Eu não sei se a actual direcção irá conseguir o que seria um verdadeiro feito, mas não é com o vómito dessa gente, nem com a dúvida ou o pessimismo que revela no seu comentário que o clube poderá ser viável.
Resta deixá-los trabalhar, penso eu.
SL