Finalmente acabou o pesadelo.
Tudo
o que havia para dizer acerca desta penosa época foi sendo apontado,
desde a longínqua pré-época espanhola, quando já se adivinhava um
cataclismo de enormes dimensões.
No
entanto, creio que nem o mais pessimista iria acreditar que chegaríamos
ao final do campeonato em 7º lugar, a 36 pontos do campeão, fora das
competições europeias, com um goal average que só saiu do negativo na última jornada e nas mãos do 4º técnico da época.
Muitos dirão que a época não é para esquecer, mas sim para recordar, de modo a não cometer este tipo de erros no futuro.
Pela
minha parte, prefiro pôr um pedregulho sobre o assunto, e fazer de
conta que estive em coma induzido durante este período de tempo.
O
campeonato acabou por cair nas mãos dos do costume, e fazer de
cabeçudos os do costume, mas os segundos continuam a virar agulhas a
quem nem sequer belisca o seu orgulho.
O seu timoneiro, inclusive, disse que:
"Estivemos
em todas as decisões este ano, chegámos ao último jogo do campeonato
com possibilidades e há quem diga que morremos na praia. Não
morremos na praia: há quem chegue afogado ao meio e não consiga lá
chegar."
Ou seja, JJ considera que foi óptimo ser o primeiro dos últimos porque houve quem se tivesse afogado a meio da travessia.
Pois é, não o podemos negar.
O
Sporting afogou-se, e começou logo a esbracejar de modo
desarticulado no longínquo mês de Julho, quando estava a banhos nas
cálidas águas da Baía de Cádiz.
Já outros conseguiram pôr-se a salvo, mesmo nas turbulentas águas de Inverno.
Para lá de dominarem as melhores técnicas, também praticaram natação sincronizada com parceiros de eleição.
Além disso, qualquer salto para a piscina foi sempre muito bem pontuado.
Assim, vá-se lá saber porque é que uns flutuam e outros não.
Já outros conseguiram pôr-se a salvo, mesmo nas turbulentas águas de Inverno.
Para lá de dominarem as melhores técnicas, também praticaram natação sincronizada com parceiros de eleição.
Além disso, qualquer salto para a piscina foi sempre muito bem pontuado.
Assim, vá-se lá saber porque é que uns flutuam e outros não.
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