Num comunicado a que a Antena1 teve acesso, mas cujas alíneas já estão sendo divulgadas por outros orgãos de comunicação social, Godinho Lopes faz um apelo aos sócios para que votem favoravelmente o plano de restruturação financeira do clube, justificando o pedido por ter liderado o
processo que levou à fusão da SPM (Sporting Património e Marketing) com a SAD.
Godinho Lopes
vira seguidamente as atenções para Bruno de Carvalho, acusando o actual presidente do Sporting
de «proferir inverdades, uma vez que não respondeu de forma correta sobre as
assinaturas de contratos de última hora, investidores, indemnizações e seu
valores e utilização de cartões de crédito, não defendo o clube certamente por
estratégia, já que atacava o passado do Sporting».
Prometendo
responder a estas acusações «com factos e de forma inequívoca no momento e
locais próprios», Godinho Lopes assegura que só falará «em momentos
absolutamente necessários e quando tiver de defender a honra, já que o Sporting
precisa de paz e união para ter sucesso».
Sobre os atuais
dirigentes, lembra que «quem lá está, sabendo que está de passagem, deve
preocupar-se em trabalhar e em servir o clube».
E eu, na minha santa inocência, a pensar que o estado de aparente tranquilidade, dentro de um quadro geral bastante negro, poderia manter-se por tempo indeterminado.
Três meses sem uma boa guerrilha interna deve ter aberto o apetite a muitos.
Foram, tão só, uma férias grandes antecipadas.
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