É inevitável que uma das noticias do dia, a nível desportivo, seja a suspensão de relações institucionais com o Porto.
Já
quase se anunciava, desde que Bruno de Carvalho demonstrou público
incómodo pelas negociatas portistas onde o Sporting foi (uma vez mais)
altamente lesado.
Claro está que o Costa terá ficado desagradado com a ousadia, e imediatamente começou a enviar recados, bem à sua imagem.
Ficaremos
por saber (presumo) se o incidente entre BdC e o vice-presidente
portista, que originou esta tomada de posição leonina, foi premeditado e
teve origem nas mais altas esferas portistas.
Quer-me parecer que o moço de recados terá ido mesmo com a intenção de provocar este desenlace.
É que o Porto terá sido um dos espectadores mais atentos às eleições leoninas, ao mesmo nível das instituições bancárias.
Quer
um quer outro desejariam ardentemente que o Sporting prosseguisse a sua
política, e a vitória de BdC terá contrariado essas vontades.
O
Sporting, tal como foi mencionado em campanha, manifestou a intenção de
preservar as normais relações institucionais com todos os clubes.
Normais relações pressupõem que o Sporting não seja prejudicado, nem prejudique terceiros.
O mesmo se devia aplicar aos outros, relativamente ao respeito para com o nosso clube.
O Sporting deve trilhar o seu caminho, sem espezinhar nem ser espezinhado por ninguém.
Parece
ter havido quem não considere esta lógica, pois o papel dos próprios
dirigentes do clube nos últimos anos, subverteu esses princípios de
igualdade num normal relacionamento.
O mais evidente foi a subserviência para com o Porto, e os negócios com eles realizados.
Pelo historial de como funciona a entidade portista no campo da
guerrilha institucional (não nos tendo como amigos, só como inimigos) parece-me que esta suspensão vai ser duradoura.
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A não ser que o Costa estivesse mesmo interessado no Patrício, o que não acredito.
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Pode é passar a interessar-lhe, a partir de hoje!!
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