Ontem tive oportunidade
de ler o documento relativo ao Orçamento para 2013/14, onde são de realçar as
amplamente divulgadas reduções para as modalidades amadoras.
Apesar de não se chegar
aos falados 50%, há secções que vão sofrer cortes substanciais, como é o caso
do atletismo, que irá sofrer uma redução superior a 43%, ou o andebol, que
sofrerá um corte de 35%.
Já o futsal irá ver o seu
orçamento reduzido, também de forma dramática, em 22%.
Claro está que não deixo
de temer pela competitividade da maioria das nossas modalidades, mas terei que
esperar para saber se, tal como o presidente Bruno de Carvalho divulgou, também
os nossos adversários irão sofrer cortes semelhantes.
Quer queiramos quer não,
independentemente do Sporting dever traçar o seu próprio percurso, o sucesso ou
insucesso prende-se com os resultados conseguidos primordialmente a nível
interno, e as épocas desportivas são analisadas no balanço que se fazem,
relativamente aos rivais.
Se os últimos anos têm
marcado um notório atraso no domínio das modalidades, parece evidente que os
novos tempos poderão mesmo significar um definitivo declínio.
Como não quero estar a
preocupar-me por antecipação, viro as agulhas para a secção autónoma de hóquei
em patins, que parece querer viver uma época mais tranquila, apesar das enormes
dificuldades orçamentais.
João Alves, director da
secção, fez ontem a apresentação oficial da temporada e das caras novas:André
Moreira, Filipe Bernardino e German Dates.
O argentino Dates já alinha
há vários anos no campeonato português, e na última época representou a Física.
Já Bernardino e Moreira, também eles avançados, alinharam no Tigres e no Paço
de Arcos, respectivamente.
Estas entradas irão, com
toda a certeza, conferir uma outra experiência ao plantel, maioritariamente
assente na formação e que necessita do suporte de jogadores com outro traquejo.
Quem também continuará de
leão ao peito será Ricardo Figueira, que integrou o plantel na parte final da
época e que contribuiu, de forma decisiva, para a manutenção conseguida in extremis.
Gilberto Borges, mentor e
presidente do hóquei leonino, revelou as suas expectativas:
«As dificuldades
económicas são enormes, mas não vamos desistir. Em termos desportivos, vamos
jogar um contra um; em termos financeiros iremos jogar um contra dez. Queremos
garantir a manutenção e, se possível, jogar uma Taça Europeia».
Esperemos que o Sporting
não se esqueça desta secção, e que os adeptos também lhe prestem todo o apoio
que merece e, deste modo, ajudem a modalidade a crescer.
Vamos todos ajudar a Secção , comprando a HoqueiBox que já está disponovel
ResponderEliminarMesmo para quem é de longe é uma forma de ajuda
Caro anónimo
ResponderEliminarÉ uma boa proposta, mas tenho as minhas dúvidas que haja assim tanta união em torno de algumas secções.
Actualmente, penso que só o futsal é consensual, para os adeptos.
Apesar destes se proclamarem adeptos de um clube eclético, só nas vitórias de algumas modalidades é que realmente aparecem.
É algo que constato há muito tempo, mas se quiser realçar os factos mais recentes, achei decepcionante que, pelo 2º ano consecutivo, tão pouca gente estivesse a apoiar o Sporting em Tavira, na final da Taça de andebol. Com entradas à borla, e havendo milhares de sportinguistas na região, não se compreende que o pavilhão apresente aquela moldura verde.
No hóquei, vi imagens captadas no último jogo com a Oliveirense, e apesar de estar mais gente que o normal, não deixa de ser decepcionante, quando comparado com clubes de terras que parecem viver para o hóquei, e falo por exemplo de Valongo e Turquel. Por estes motivos, e o aparente alheamento da maioria dos adeptos para qualquer modalidade onde não se dêm chutos numa bola, parece-me uma causa bastante difícil.
SL e obg pelo comentário