quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Central contratado

Nuno Silva é o mais recente reforço da equipa de andebol do Sporting. 
O central, irmão do também central sportinguista Rui Silva, é uma presença assídua das selecções jovens, e vem reforçar um sector que praticamente só contava com o seu irmão para a organização ofensiva.
Desconheço se esta contratação visa de algum modo colmatar as lesões de Muresan e João Antunes (Lateral direito e pivot, respectivamente) mas a compleição física de Nuno Silva (1,88) e as suas características apontam simplesmente para uma derradeira investida no mercado que foi, convenhamos, pouco simpático.
Já por diversas vezes falei sobre as interrogações que esta secção me coloca, um ano mais, e pese embora este atleta possa dotar a equipa com outras soluções, as gritantes carências de meia distância, especialmente no que se refere ao lateral-direito, permanecem infelizmente intactas.
Resta desejar toda a sorte ao atleta, bem como a toda a equipa.


3 comentários:

  1. Boa Sorte Leão.

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  2. Henrique Alberto Silva9 de setembro de 2012 às 12:57

    Sempre que posso vejo o Andebol do nosso Sporting. Ponto fraco é invariávelmente o mesmo: 2ª. linha.

    Será que ao longo gos tempos nunca possibilidade ou vontade de ultrapassar a carência ?

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    Respostas
    1. Caro Henrique

      Efectivamente, há anos que possuímos graves carências na meia distância, nomeadamente no capítulo do lateral direito.
      É que, mesmo possuindo um lateral esquerdo de muita qualidade (o que não é o caso), uma equipa de topo necessita de todas as posições com atletas que possam atacar com qualidade.
      O Sporting, desde a saída de Luís Gomes (ainda assim um atleta de qualidade mediana... com 1,84, sensivelmente) que anda a tentar encontrar a melhor solução, e tanto Muresan como João Pinto (apesar da intensidade que este coloca em campo) não são atletas que ponham as defesas em sentido. Petric, quando defendeu as nossas cores, já estava em nítido declínio , depois de anos ao mais alto nível no Porto. Assim, estamos um ano mais com um grande défice neste capítulo, relativamente aos rivais, que possuem um poder de remate muito superior. Além disso, munir uma equipa com jogadores dotados de bom remate permite também libertar mais o pivot e pontas, pois as defesas precisam sair mais para evitar os remates de 2ª linha. Resumindo, desconheço se são questões orçamentais ou de falta de scouting para encontrar este ponto de equilíbrio para a equipa mas, o que fica claro, é que partimos um ano mais como outsiders na luta pelo título.

      SL

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