Recordo-me de épocas em que, estando de
olho nos rivais para tentar uma aproximação a um deles, (ou aos dois) distraímo-nos
em demasia e acabámos por ver o fosso alargar ainda mais para um deles…(ou para os dois).
Dado a atraso pontual, o Sporting tem
hoje mais uma final, como serão todas até ao fim do campeonato, chame-se ele
Moreirense ou Carnidense.
A equipa leonina terá o handicap
emocional do afastamento da Champions ou, pior ainda, o handicap da ressaca
europeia, pois já demonstrámos noutras
ocasiões que o percurso externo nem sempre encontra paralelo nas exibições a
nível interno.
Mas para lá das virtudes e defeitos do Sporting
e do seu adversário, espero que o jogo não fique marcado pelas virtudes de
Jorge Ferreira, o árbitro do encontro.
É claro que aos atletas do Sporting temos
sempre que exigir o máximo que eles possam dar, e nem sempre isso parece
acontecer, mas já começa a ser extenuante o que é possível observar sempre que
atletas do clube competem, algures por esse país fora.
O futebol profissional tem sido o antro
da pouca-vergonha, mas a falta de decoro parece não ter limites.
Assisti hoje ao dérbi dos mais pequenos,
e a verdade é que os iniciados do Sporting parecem querer desmentir que o
futuro da formação passou de armas e bagagens para o rival.
A equipa de sub15 dominou o jogo enquanto
esteve com 11, mas também foi melhor quando, perto do intervalo, passou a jogar
com 10. Também aqui a CarnideLab parece
estar na vanguarda do desporto.
Foi deprimente verificar mais um produto
da arbitragem portuguesa que estará quase pronto a dar o salto para futebol
mais a sério. A dualidade de critérios na parte disciplinar foi gritante, e a
pedagogia apropriada ao escalão aplicou-se apenas a uma das equipas. Por sinal,
também ficou uma grande penalidade a favorecer o benfica que ficou por marcar,
e esse lapso terá sido a única decisão que contrariou a regra.
A derrota por 0-1 foi injusta, a exibição
dos nossos leõezinhos deixou óptimas indicações para o futuro e a exibição do
homem do apito deixou óptimas indicações
para o futuro de outros.
Parece que é mesmo de pequenino que se torce o destino.
Mas ontem também já tinha havido um
recital de apito na Academia.
O Sporting B fez pela vida e venceu o
porto B por 2-1, mas uma vez mais fomos trucidados pela arbitragem. Sete amarelos e um vermelho aos jogadores
leoninos dão a entender que temos um plantel de cadastrados, mas o jogo esteve
longe de uma batalha campal.
Desta vez a fava calhou a Riquicho, na
sequência de palavras dirigidas ao áribtro, em virtude de uma grande penalidade
inextistente. Foi o quarto jogo, nos últimos seis, em que não conseguimos
acabar o jogo com os onze jogadores.
Mas também nas modalidades o panorama tem
sido preocupante.
Se na semana passada fomos (a julgar
pelas crónicas) alvo de uma arbitragem polémica e tendenciosa no hóquei em
patins, ontem estive a ver mais uma actuação bizarra da dupla Monteiro/Trinca,
no Sporting-Passos Manuel.
Nada invalida a exibição preocupantemente
pouco conseguida dos nossos andebolistas. Foi evidente que não atravessam um
bom momento de forma, e que urge readquirirem o ritmo e a qualidade já
demonstradas.
Mas, uma vez mais, a dualidade demonstrada
pela dupla e o irritante critério aplicado fazem antever uma época complicada,
se se cruzarem com o Sporting em fases decisivas da época.
Curiosamente, com a mesma dupla de
árbitros, voltámos a ter o dobro das exclusões do nosso adversário no espaço de
três dias, após o empate com o benfica a meio da semana.
Veremos o que nos reserva o futuro imediato, mas espero que o Domingo passe sem mais nenhuma alusão a quem deveria ser um mero actor secundário.
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