O Sporting parece ter dado nova vida a Nani, quando já muitos o imaginavam a caminho do Qatar ou de qualquer outro país do Golfo, num último estágio para uma reforma ou pré-reforma dourada.
Nunca acreditei que o regresso de Nani tivesse significado um passo atrás, mas esse assunto já ficou...lá atrás.
A verdade é que o avançado leonino faz babar de inveja os adeptos do Manchester que há pouco mais de três meses o apupavam.
O Sporting parece ter dado nova vida ao jogador, e é por isso com naturalidade que tenho acompanhado outras possíveis movimentações no mercado.
Fala-se, por exemplo, na possibilidade de Bruma regressar ao Sporting, por empréstimo do Galatasaray.
Claro está que o extremo guineense não preenche os requisitos que caracterizaram o regresso de Nani.
Enquanto o actual número 77 do plantel leonino saiu pela porta grande, Bruma saiu pela porta dos fundos, após faltas, desaparecimentos, ameaças e um sem-fim de episódios típicos de personagens de vão-de-escada.
Mas como o futebol também é um negócio, o Sporting poderia estar interessado em tentar recauchutar Bruma, até porque o negócio dos pneus está umbilicalmente ligado ao desporto-rei.
O clube poderia receber o jogador, desde que a equipa turca pagasse a totalidade dos ordenados do atleta, e ainda os prémios de jogo, o passe do autocarro, estadia em regime de meia-pensão, a ida ao cabeleireiro duas vezes por semana para lhe avivar o amarelo no cabelo e ainda lhe patrocinasse um curso intensivo de português.
Com estas condições reunidas, creio que o Sporting poderia começar a pensar em dotar as alas de mais um jogador para o já inflacionado lugar.
Mas, quem sabe, ainda podíamos ter mais um jogo de pneus para Janeiro.
E por que não Ilori, que está a ter vida difícil desde que saiu, também ele, por uma portinhola onde mal cabia? Três clubes, três países em três épocas diferentes estão a fazer dele um Globetrotter e um poliglota.
E por que não Dier, que nos últimos 5 jogos só fez um total de 65 minutos…e perde preponderância na equipa a um ritmo galopante?
E por que não Agostinho Cá, que continua a sua longa travessia num deserto que avança na Catalunha? O rapaz nem joga nem sequer tem número atribuído, a acreditar no site do Barcelona. Sempre podia trazer um "Caganer" a Rosell, para este matar saudades da terra.
Também se tem falado em João Pereira, mas estamos bem servidos para a posição, apesar de acreditar que o Valência também pagasse, pelo menos, a viagem de regresso em económica.
O Sporting é reconhecido pelos talentos que deu ao mundo do futebol, mas pode ter no negócio do restauro uma nova janela de oportunidade.
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