O
jornal O Jogo faz hoje referência à falta de eficácia e de
concretização,tema sobre o qual ia hoje precisamente falar, e que muito
preocupa Domingos e todos os adeptos leoninos.
As contas do jornal são bem claras e preocupantes.
No
último mês, mesmo com as férias do Natal, a
equipa do Sporting disputou seis jogos e apenas ganhou dois.
Esta
última sequência resulta de uma enorme quebra
nos índices de eficácia e teve início,
precisamente, diante do Nacional. A qualidade de jogo já vinha em
decréscimo mas a eficácia não demonstrava isso. No entanto, o ciclo de
baixa produtividade começou com a recepção ao Nacional em Alvalade, a 10
de
Dezembro, que foi vencido por 1-0, seguindo-se a derrota
em Roma com a Lázio, o empate em Coimbra com a Académica,
o triunfo para a Taça com o Marítimo, e novos empates com
Rio Ave e FC Porto. O jogo da Taça foi a excepção,
tendo Domingos denunciado as falhas na finalização nos
restantes jogos. Os números sustentam as queixas do
técnico. Se, no primeiro ciclo, negro para os leões,
até ao jogo da Mata Real, a taxa de eficácia era de 5,5%,
no período seguinte subiu para 15,4%. Analisando os jogos do
último mês, verifica-se que o Sporting baixou os
níveis de eficácia para 5,8%, o que se traduz numa quebra
de 61% ao nível da finalização, marcando apenas
cinco golos em 85 remates.
Se
a notícia do diário desportivo é ilustrada com Sebastian Ribas, e
podendo residir aí a resolução do problema, já eu considero que o
problema é mais profundo. Não que seja difícil de corrigir, mas porque
não me parece que a simples troca de avançados resolva a questão. É que
se Wolfswinkel tem demonstrado um crescente alheamento do golo, parte
dessa lacuna tem residido no sub-rendimento de quem alimenta esta
capacidade.
Aquando
das sucessivas lesões dos alas do Sporting, preveni que Capel não iria
aguentar toda a época naquele frenético ritmo, e que Carrillo ainda é
muito verde e precisa ganhar muita maturidade (e visão de jogo) para se
tornar num municiador de oportunidades reais de golo, já que ele nunca
será um finalizador nato. O inconsequente Pereirinha, Ínsua e o adaptado
Matias tentaram, a espaços, e enquanto o chileno também não se
lesionou, dar
descanso aos nossos únicos alas disponíveis, mas este último mês de
competição veio vincar este problema.
Enquanto continuamos a esperar pelo regresso de Jéffren, que nunca sabemos se será definitivo, Izmailov voltou a ficar knockout por duas semanas, quando temos tão importantes jogos pela frente.
Nacional,
Braga, Moreirense e Olhanense esperam por nós, nos próximos encontros,
mais uma vez numa cadência que não permite recuperações nem dá tempo a
mais experiências.
Os
números não estão do nosso lado, mas já demonstrámos que sabemos
ultrapassar momentos delicados, como o que passámos no início da época.
Estes meses de Dezembro e Janeiro têm sido anormalmente secos para a época, e o nosso ataque também foi contagiado pelo fenómeno. A climatologia já nos arruinou a relva, mas estes rebentos que vestem de verde não podem ser afectados por novo período de seca prolongada. Dizem que em Abril águas mil, mas não podemos esperar até ao dealbar da época para reencontrar o caminho do golo. Temos que acreditar que Domingos está a par da meteorologia e irá precaver-se da melhor maneira.
Estes meses de Dezembro e Janeiro têm sido anormalmente secos para a época, e o nosso ataque também foi contagiado pelo fenómeno. A climatologia já nos arruinou a relva, mas estes rebentos que vestem de verde não podem ser afectados por novo período de seca prolongada. Dizem que em Abril águas mil, mas não podemos esperar até ao dealbar da época para reencontrar o caminho do golo. Temos que acreditar que Domingos está a par da meteorologia e irá precaver-se da melhor maneira.
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