Já faltam poucas horas para se começar a desenhar o nosso futuro na Liga Europa.
Por
muito que reconheça que a bola é redonda e tudo pode acontecer, quando o
Sporting joga não consigo admitir outro cenário que não a vitória. Num
confronto a eliminar, já me contento com um resultado que permita seguir
em frente, mas mesmo confrontado com o meu pessimismo, anseio sempre
pela vitória.
Hoje
teremos, como é normal, vários contratempos que podem condicionar a
nossa prestação, mas os atletas que compõem este plantel já demonstraram
ter interiorizado, pontualmente, o lema que preside este clube .
Sá
Pinto tem-se referido a ele ciclicamente, para motivar atletas e
mobilizar adeptos, mas as condicionantes de um jogo de futebol são bem
mais que o agregar de duas das partes.
Do
outro lado também estará uma equipa a querer fazer história, com a
qualidade que foi possível constatar em Alvalade e com um estádio lotado
pela primeira vez, em competições europeias.
Só
espero , seja qual for a desfecho final, que não tenhamos que nos
lamentar pela actuação de uma equipa que deve pugnar pela independência e
isenção.
Se
a arbitragem, em Alvalade, fechou os olhos a algumas das regras
instituídas, permitindo que o Metalist tenha acabado o jogo com 11
jogadores e, com isto, equilibrado um jogo até então pintado em tons de
verde, quero acreditar que o escocês de Kharkiv não se deixe intimidar
pelo ambiente, que se espera frenético, nem pelo cheiro dos
"petrodolares", abundantes por aquelas paragens.
Mesmo que este seja, tão só, um jogo de 1/4 de final, os sportinguistas sofrem há demasiado tempo por resultados de relevo e, deste modo, cada jogo se reveste de carácter decisivo. Esta é uma das nossas muitas finais, até final da época.
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