Segundo noticia hoje uma publicação desportiva, "O presidente da Junta de Freguesia de Odivelas, Vítor Machado,
criticou a Câmara local por ter estabelecido um acordo
com o Sporting para a criação de um polo desportivo no concelho sem
consultar também o Benfica.
Na terça-feira, o presidente leonino,
Godinho Lopes, anunciou que tinha estabelecido um "acordo" com a Câmara
de Odivelas, para a instalação de um polo desportivo no concelho, para
receber várias modalidades do clube, nomeadamente andebol, futsal,
râguebi e ainda a futura equipa B.
O presidente da Junta de Freguesia de Odivelas, Vítor Machado (PSD),
manifestou-se surpreendido com este acordo e criticou a Câmara
Municipal, de maioria socialista, de "não ter uma palavra" também com a
SAD do Benfica.
"Acho esta situação estranha e lamentável por
várias razões. Primeiro porque a Junta de Freguesia não foi ouvida neste
processo e depois porque inicialmente estavam em negociações com o
Benfica e agora aparece o Sporting", apontou o autarca.
"Deixa-se
o Odivelas, que é um clube da terra, morrer para privilegiar um acordo
com um determinado clube. Será que procuraram saber se havia outros
clubes interessados e até com condições mais vantajosas para o
concelho?", interrogou.
Esta
notícia parece querer relegar para a politica o diferendo entre Câmara
Municipal e Junta de Freguesia mas, a meu ver, é uma vez mais a clubite
exacerbada, de que determinados agentes não se conseguem abstrair.
Já se
tornou normal que algumas classes releguem para segundo plano a
imparcialidade a que os seus postos obrigam, e ainda recentemente tivemos
oportunidade de assistir a um orgasmo de João Gobern, em directo , aquando de um golo da sua equipa contra o Braga.
Já
deixaram de estranhar tomadas de posição das instâncias que
superintendem o futebol ou a justiça, só para citar alguns, pelo que a
política não iria, certamente, fugir aos desvarios clubistas.
Curioso
é que, ao lermos a notícia, não nos apercebemos de qualquer preocupação
deste autarca em consultar o Sporting (ou o Belenenses, ou o Atlético, o Oriental, o Estrela da Amadora...ou quem sabe o Casa Pia), quando estiveram em negociações
com o Benfica.
Depois
do Pavilhão Atlântico ter surgido ligado ao interesse dos dois emblemas,
parece que os interesses comuns continuam a convergir na mesma
direcção.
O
Sporting continua a ser unanimemente considerado o expoente máximo do
ecletismo no desporto português mas, paradoxalmente, é dos grandes o que
piores condições proporciona aos seus atletas.
Mesmo
que os seus rivais tenham podido e sabido gerir os recursos postos à
sua disposição, com a reforma das infraestruturas pós-Euro 2004, parece
que alguns continuam incomodados com a tentativa do Sporting em
recuperar o lugar que lhe pertence.
Esta
solução de recurso ainda não deixará os milhões de sportinguistas
orgulhosos, mas dará outra dignidade e estabilidade às modalidades
abrangidas, mas pelos vistos terá ainda um Presidente da Junta com que
se bater.
Pode, em último caso, ser este outro sportinguista ilustre, sempre lesto a defender outros interesses. Já temos um em posição de relevo, no caso no topo da hierarquia da arbitragem, com os resultados conhecidos.
Pode, em último caso, ser este outro sportinguista ilustre, sempre lesto a defender outros interesses. Já temos um em posição de relevo, no caso no topo da hierarquia da arbitragem, com os resultados conhecidos.
Não se vê logo que a cara do bicho é mesmo de lampião!
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