Terminou com goleada o primeiro jogo da final do campeonato nacional de futsal.
A
derrota por 5-1 com o rival encarnado vale o mesmo que uma derrota pela
margem mínima, mas pode ter reflexos a nível psicológico.
Não
há muito para dizer, tal foi o desacerto colectivo da equipa mas, se
tal como tenho vindo a dizer ao longo da época e ainda hoje na antevisão
ao jogo, a produção ofensiva está muito aquém do desejável e a isso
juntarmos erros infantis a nível defensivo, estão juntos os ingredientes
necessários para uma derrota sem mácula.
Ainda
muito está por jogar, e uma vitória amanhã pode virar do avesso o que
hoje se perspectiva, mas convenhamos que as expectativas estão ainda
mais baixas que há duas horas atrás.
Não
é esta derrota que me leva a fazer determinadas análises, pois saltou à
evidência durante a época todas as lacunas existentes. Na fase regular
do campeonato, o nosso ataque ficou a quase 40 golos do nosso
adversário, e o melhor marcador da equipa foi Deo, o 14º artilheiro do
campeonato, com 19 golos.
É por isso que considero quase natural os números que apresentámos hoje, e a apatia de jogadores e treinador fizeram o resto.
Como
tive dois pequenos lapsos de tempo que não pude ver o jogo não posso
afirmar que Orlando Duarte não tenha usufruído da normal paragem de jogo
de que dispõe em ambas as partes, mas a própria postura durante e após o
final do jogo indicia que, apesar de ter as malas feitas, vai fazê-lo
zangado com o clube.
Não bastasse todo este cocktail, ainda ficaremos os próximos dois jogos privados de Alex, expulso neste jogo.
Creio
(e espero enganar-me) que se o Sporting não vencer amanhã, o vencedor
da competição estará encontrado, mesmo que consigamos vencer algum jogo
em casa.
Não acredito que corra tudo tão mal quanto hoje, mas...
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