Na véspera do Portugal-Alemanha decorreu mais uma assembleia
geral da Liga e, neste ajuntamento de pessoas única e exclusivamente
focadas na evolução do futebol português, foi aprovado pela maioria dos
clubes que, na próxima época, vamos ter jogos das Ligas profissionais em
que os árbitros não vão ser observados e avaliados.
Tanto se debateu a avaliação dos funcionários públicos e, afinal, o desempenho mede-se pelo serviços prestados.
Tanto se debateu a avaliação dos funcionários públicos e, afinal, o desempenho mede-se pelo serviços prestados.
Como
estávamos focados no embate da selecção e com o cheirinho de tão
importante jogo no nariz, já nada nem ninguém nos faria tirar olhos do
treino de adaptação da selecção ao relvado do estádio de Lviv, nem do
pequeno almoço de Cristiano "Reinaldo", nem tão pouco do que pensa um
vietnamita ou um congolês das virtudes da nossa selecção.
O
que interessa se árbitros principais, seus compinchas auxiliares ou
restante famelga vão passear impunes os seus atributos nos nossos
estádios se, naquele dia, o fado português se iria digladiar com a polka
alemã, ao ritmo de uns pontapés na bola?
Ainda
apareceu Manuel José a querer distrair-nos do essencial mas o que valeu
foi que ecoou Queiroz e, aí, vimos que era só foguetório e dor de
corno.
Já
uns dias antes andávamos nós preocupados com a lesão de Nani e em saber
se Postiga seria o matador escolhido para o grande duelo, quando surgiu
a hipótese do recurso a árbitros estrangeiros para apitarem no nosso
campeonato. A mim já me bastou ver Pedro Proença partir para a Polónia,
possivelmente para um campo de concentração, talvez como castigo pela
época indígena, para ainda estar a imaginar recebermos outros da mesma
estirpe, e que ainda por cima não percebem o vernáculo que por cá se
usa.
O
que vale é que apareceu logo Luís Guilherme a relembrar que esta não é
uma república das bananas, e que podemos e devemos equiparar-nos aos
grandes campeonatos europeus.
Não
percebo como podem estar a perder tempo com pormenores de somenos
importância, quando o futuro e a honra da nação estão em jogo.
Além
disso, se quiséssemos importar-nos com assuntos de relevo,
dedicávamo-nos a espiolhar a novela mexicana que tem Adrien como
protagonista, ou o interesse diário de clubes da Indochina pelos nossos
holandeses.
É irrelevante preocupar-nos com a avaliação dos árbitros e seus assistentes.
De
que servia quando eram avaliados? Se num jogo nosso algum fizesse mer*a
da grossa, ficavam de molho um par de jornadas, mas já viram o que
podia acontecer como contrapartida?
Imaginem
o que é apanhar, por exemplo, João Ferreira que, ainda escravo das
amarras que eram as avaliações, fazia alguma das suas e era castigado.
No jogo seguinte aparecia-nos Duarte Gomes?
Realmente, isso é quer era castigo!!
Quer-me
parecer que esta medida surge em virtude de alguns cortes no orçamento
da arbitragem, e assim suprimiram-se os observadores.
Cá
por mim mantinha os mirones, que são menos, e cortava era nos
árbitros. Podia cortar-lhes os largos milhares que recebem cada vez que
influenciam um resultado, ou cortava-lhes o cabelo rente, cada vez que
algum iluminasse aquele riso sarcástico, de quem nos está a tramar.
Por muito menos cortam o rabo ao touro, em Espanha.
Esta
iniciativa de Vítor Pereira vai permitir um orçamento mais folgado,
para repartir entre os homens do apito, do 4º árbitro e do bandeirinha.
Por muito menos espetam uma bandarilha ao touro, em Portugal.
Por muito menos espetam uma bandarilha ao touro, em Portugal.
Bem,
não podemos alegar falta de inteligência porque, quem parte e reparte e
não fica com a melhor parte, ou é tolo ou não tem arte!!
Além do mais, o Papa abençoou a medida portanto, estamos entendidos.
Amanhã há jogo da selecção. Aproveitem para tomar mais medidas, que assim ninguém dá por elas.
Que interessa se há observadores, ou não?
ResponderEliminarA porcaria é a mesma, de alto a baixo, e anexos. Os dirigentes não prestam, e estão lá para fazerem fretes aos amigos e patrões. Os observadores servem para dar notas de acordo com a Irmandade. Os rapazes que vão lá para dentro de calções todos nós vimos o que fazem, e como sentem as costas quentes.
Depois temos a APAF, qual sindicato dos tempos de Capone, acabando nos isentos ex-árbitros comentadores.
Servirão os observadores para quê? Para alguns compadres ganharem uns trocos, e dar um ar democrático às classificações. Se se queria poupar dinheiro bastava fazer uma Comissão com 3 ou 4 empregados do sistema, que fariam a classificação pretendida.
Continuando para a história dos árbitros estrangeiros a porcaria será a mesma: virão artistas escolhidos a dedo, que lá terão no aeroporto Garridos e Rolas para os ambientarem.
Portanto só nos resta estar atentos e desmascarar os trafulhas da arbitragem.
Caro 8
EliminarResumindo...o edifício está podre e dificilmente isto vai lá sem demolir e começar de novo!!
As obras de remodelação que de vez em quando são feitas só servem para camuflar todo o caruncho e a bicharada que corrói a estrutura.
A esperança é a última a morrer mas, pelos meus lados, anda já moribunda.
SL