Quando
comentamos qualquer notícia que sai nos desportivos, temos que dar o
devido desconto e esperar que haja confirmação oficial, pois já sabemos
que muitas vezes são baseadas em falsos pressupostos, em falsas fontes,
na ânsia de cativar leitores ou então em puro e simples delírio.
Se há dois dias atrás comentei a notícia d' O Jogo de que Pereirinha iria renovar, hoje pode ler-se no Record que o médio-ala-lateral-direito ainda está, sentadinho, à espera de proposta.
Lá
está, ou as fontes estão secas, ou a água que de lá sai é imprópria
para consumo, porque uma, outra ou as duas publicações não poderão estar
certas.
Por
esta ordem de ideias devemos encarar com o máximo de precaução e
natural indiferença as notícias veiculadas diariamente, mesmo que
pontualmente acertem na mouche ou andem lá perto.
Por estes dias era também possível ler que Valdés ficará em definitivo no Parma.
O
chileno, tal como o seu compatriota Matias, ainda tem muitos defensores
das suas características dentro da plural massa de adeptos leoninos,
assim como muitos pensarão que ...já vai tarde.
Apesar
de alguns flashes onde se lhe podia reconhecer alguns atributos, penso
que Jaime não deixa grandes saudades, e da sua meteórica passagem pelo
Sporting restarão 8 golos para rever no Youtube.
À margem da contribuição que deu ou ficou por dar, o chileno foi também o fiel de balança para o ingresso de Bojinov no Sporting.
Mais
do que analisar o que Valdés fez no nosso clube, custa constatar que a
aquisição por valores perto dos 3 milhões de euros (deitados literalmente ao lixo) e uma cláusula de 25
milhões serviram, na época seguinte, como
moeda de troca para tentar trazer Bojinov, sendo que por este tivemos de
dar ainda mais 2,6 milhões (e os 25 milhões de cláusula da ordem).
Agora
vai Valdés e os seus milhões em definitivo, a não ser que consigam uns
trocos e uma grade cervejas de compensação.
Bojinov e os seus milhões
será o próximo, a não ser que usem o búlgaro, bem como a uns milhões
extra, para contratar mais alguma ex-futura-promessa a necessitar de
asilo.
Neste vaivém de jogadores existe uma contradição, que é o facto dos milhões só terem ida, e nunca volta.
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