Terminou neste instante o segundo jogo do play-off do campeonato nacional de futsal.
Para contrariar as mais pessimistas expectativas, das quais a minha era a que provavelmente mais sobressaía, o Sporting foi vencer ao pavilhão da Luz por 1-2 e, deste modo, relançar a candidatura ao título.
Se preferirem, relança o sonho de alcançar o tri-campeonato.
As
diferenças para o jogo de ontem foram notórias, e o equilíbrio, que é a
nota dominante nos jogos entre os eternos rivais, regressou.
Claro está que, quanto somos mais comedidos nas ofertas ao adversário, as hipóteses de sairmos derrotados caem abruptamente.
Do
tempo de jogo que fui capaz de ver, realço que fomos muito superiores
na gestão da posse de bola e nas oportunidades de golo criadas, mas aí,
uma vez mais, a infelicidade e/ou a ausência de jogadores com elevada
eficácia concretizadora fez pairar por demasiado tempo a incerteza no
marcador.
Desta
vez não houve nenhum impedimento físico ou social que me tivesse
afastado dos minutos finais do jogo mas, simplesmente, a superstição e o
descrédito apoderaram-se de mim.
Assisti
com calma e aparente tranquilidade o domínio durante toda a primeira
parte, e o golo no reinício da segunda metade fez-me pensar que o mais
difícil estava feito.
No
entanto, a grande penalidade e o golo do empate fizeram-me recuar na
minha atitude corajosa de encarar este jogo como se se tratasse de um
filme do Jackie Chan, e optei pela última arma que tinha ao meu dispor.
Desliguei a Tv e segui os últimos momentos por um site que nunca me decepcionou.
Não
me recordo de um jogo de futsal que tenhamos perdido quando sigo o
resultado por lá, e acabou por ser com naturalidade que apareceu
escarrapachado, com as curvas lindas da sua forma, como se de um cisne
se tratasse, aquele 2 majestoso.
Ontem
tinha referido que, caso o Sporting perdesse hoje, o título estaria
irremediavelmente perdido, mesmo que ganhássemos algum dos dois jogos
previstos para nossa casa.
Esta primeira vitória da época sobre os
nossos rivais, depois de dois empates e duas derrotas, elevam aos
píncaros os índices de confiança e fazem acreditar no impossível, mesmo
que para o próximo jogo não possamos contar com os castigados Alex e
João Matos. Espero que Marcelinho já possa maquilhar estas baixas
significativas, e que o ambiente do pavilhão faça parecer este, que
recebeu a nossa equipa, um verdadeiro jardim-de-infância.
Parabéns.
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