Sporting 2 Benfica 1
Vou fazer uma análise com vincado teor jornalístico.
Jogo típico de pré-época.
Ok, agora vou continuar à minha maneira.
O Sporting B venceu com naturalidade um misto de solteiros e casados do Benfica.
O
jogo começou com alguma superioridade leonina, que fazia augurar um
resultado positivo, mas a habitual vaca lampiónica, na primeira vez que
chega à área leonina, fez temer o pior.
A partir desse momento, o misto adversário pareceu satisfeito com o resultado.
A
grande diferença que se pôde vislumbrar, para lá da qualidade de alguns
jogadores leoninos, foi a raça e querer dos jogadores do Sporting, a
contrastar com a "arrogância" adversária.
Vimos muito disto na
época passada, mas com a particularidade de serem os jogadores do
Sporting a passear a sua sobranceria, com os resultados conhecidos.
Apesar
de não ser elegante apontar jogadores pela negativa ou positiva, queria
destacar a anormal vontade de Jeffren em mostrar serviço, mesmo que nem
sempre de modo bem sucedido.
Contudo, a aparente saída por lesão pode indiciar que o óleo de argan com que se anda a esfregar pode estar fora de prazo.
Quem também pareceu estar num adiantado estado de preparação foi a equipa de aarbitragem.
Um
fora-de-jogo mal tirado pode ser normal, mas perdoar a expulsão de
Roderick por mais de uma vez já estava a dar muito nas vistas.
Quem
acabou por escrever direito por linhas tortas foi o nosso
ex-quase-reforço Sílvio, que se auto-expulsou após entrada violenta
sobre...Viola.
Se a entrada tivesse sido cometida a Jeffren, o
fisioterapeuta leonino teria sérias dificuldade em voltar a colocar as
peças no sítio certo.
Os golos da reviravolta leonina
resultam de lances de bola parada, um dos nossos calcanhares de aquiles
dos últimos anos, o que torna a vitória ainda mais sui generis.
Da
equipa adversária, composta na sua quase totalidade por atletas que, de
algum modo, contribuíram para o quase-sucesso de uma equipa que
quase-venceu tudo, acabou por sobressair o único que deveria querer
mostrar alguma coisa, o que vem realçar a evidência dos perigos de
jogadores acomodados.
Harramiz pôs a nú que a equipa adversária estava presa por...aramis.
p.s. Apesar de eu ter dito, na crónica que antecedeu o jogo, que independentemente do resultado devia ser dada a verdadeira dimensão a este dérbi, que foi o que fiz nas linhas que acabaram de ler, creio ser também de destacar as palavras de dois dos intervenientes
João Mário: "Foi um bom jogo, típico de pré-época".
Roderick: "Foi um bom treino."
Compreendo, Roderick. Devem ser instruções vindas de cima.
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