A definição do plantel do Sporting para a época 2013/14 vai sendo
feita, aos poucos.
Para a maioria, de uma forma desesperantemente lenta, pois estamos a
23 escassos dias do arranque do campeonato.
Se as primeiras indicações, vindas de cima, apontavam para um máximo
de 3 ou 4 reforços, o certo é que a equipa principal já conta com cinco (Jefferson,
Maurício, Cissé, Montero e Welder) e parece
não ficar por aqui. Isto, sem esquecer os negócios que, por uma ou outra razão,
foram inviabilizados.
Resta saber se a disparidade entre as aquisições previstas e as
efectuadas tem a ver com algum negócio de ocasião, com lacunas entretanto descobertas
pela equipa técnica ou, simplesmente, para colmatar alguma saída que não estava
nos planos, mas a verdade é que a movimentação no mercado mostra um Sporting
mais activo do que seria previsível.
No entanto, esta aparente falha na previsão também não poupou outros intervenientes.
No dia 13 de Julho, dizia Catio Baldé:
"Bruma vai trabalhar num
clube na próxima semana".
Apesar de já ter considerado que
este caso me parece de muito difícil resolução, não escondo que o ideal seria,
obviamente, que o Sporting conseguisse manter Bruma por mais uma época e, aí
sim, satisfazer a ambição desmedida do jogador e dos seus representantes,
acautelando deste modo a ambição e interesses do clube.
Seria, também, uma boa aquisição para
a presente época, dado que já todos o imaginámos com outra camisola.
O que me parece mais difícil, a
acontecer uma reconciliação, será a maioria dos adeptos fazerem de conta que
nada se passou.
Apesar de essa ser a atitude
desejável e aconselhável, para bem de clube e atleta, quer-me parecer que, caso o cenário de reconciliação acontecesse, o normal seria o jogador ser brindado com bastantes
sinais de descontentamento, pelo menos enquanto a memória recente não fosse apagada.
Aliás, não seria um caso virgem, dado que já aconteceu a alguns jogadores leoninos em
pleno Alvalade.
Dado que o futebol move imensas
paixões, também não seriam de descartar demonstrações de apoio incondicional,
mas as de cariz negativo acabam sempre por ser mais audíveis e mediáticas.
Tendo em conta que o atleta ainda
é demasiado jovem, será difícil prever como reagiria às tais manifestações de desagrado,
com os reflexos que isso poderia ter no seu rendimento desportivo, que é a
única coisa que, actualmente, nos deve preocupar, se ele algum dia voltar a envergar o leão ao peito.
É claro que esta apreciação baseia-se em pressupostos que, como está provado, a maior parte das vezes se revelam completamente errados.
Entretanto, enquanto Baldé não lança mais uma data para o jogador estar a trabalhar, resta-nos focar a nossa atenção em quem a merece.
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