O Sporting chegou ontem ao Canadá e, como
não podia deixar de ser, teve direito a uma calorosa recepção.
A maioria dos
jovens que marcaram presença pertence à Escola Academia Sporting de Toronto
mas, por certo, muitos outros anónimos adeptos sportinguistas poderiam ter dado
ainda mais colorido à recepção.
Não escondo que me
dá um prazer enorme verificar que o Sporting mexe com muitas sensibilidades, um
pouco por todo o Mundo.
Não sei como
reagem a isto os sportinguistas de Lisboa mas acredito que quem, como eu, se
fez sportinguista e viveu toda a sua vida longe de Alvalade, dará muito valor a
este sentimento.
Nunca achei
necessário munir-me de um sportingómetro para saber quem gosta mais do clube.
Acho que não é contabilizável.
Simplesmente
aprecio imenso que este sentimento tenha um carácter universal.
Graças a esta
expressão, o Sporting possui um largo rol de Delegações, Filiais e Núcleos
pelos cinco continentes, de maneira a corresponder à necessidade que os
sportinguistas têm em manter alguma forma de contacto com a casa-mãe.
Quando me surgiu a ideia de lançar este
blogue não tinha ideia que ele pudesse chegar a tantos sportinguistas, mesmo
que o propósito inicial fosse, tão só, dar a conhecer algumas das actividades
do Núcleo da Carapinheira, bem como extravasar algumas opiniões e estados de
alma.
Apesar deste blogue não competir com
nenhum outro na aparente guerra de audiências que por vezes parece existir, o
facto é que já fomos visitados por sportinguistas (ou não) de 110 países. Dos
muitos visitantes portugueses, não chega a 50% os que são de Lisboa, o que pode
ajudar a demonstrar o largo espectro das nossas visitas.
Hoje, ainda sem ter publicado, já recebemos
visitas de todos os distritos do País e ilhas.
Para lá de Portugal, os países que mais
nos visitam são os E.U.A e o Brasil, e se no caso americano tivemos visitas de
35 dos 50 estados, do Brasil recebemos visitas de todos os 26(+1) estados.
O Canadá, para onde o Sporting viajou,
figura no 7º lugar dos nossos visitantes.
Apesar do sportinguismo poder ser passado
de geração para geração, a realidade é que os tempos difíceis que o clube
atravessa não são o melhor veículo para a sua expansão.
A verdade é que o Porto, graças às suas
vitórias, é no momento o clube português mais (re)conhecido internacionalmente,
e muito terá de ser feito para inverter esta tendência.
Se actualmente, ao vermos pelas televisões
um qualquer acontecimento no Mundo, é normal depararmo-nos com uma camisola do
Real Madrid, Barcelona ou Manchester, no corpo de uma criança do Bangladesh, da
Síria ou do Vietname, isso deve-se a uma política de merchandising e de
vitórias.
Dado que se me afigura difícil que o
Sporting comece a vencer, de forma consistente, ou que possa contratar uma
estrela de renome mundial que vire para nós os holofotes e as graças de muita
gente, pode estar também na internacionalização da marca uma das formas de
expansão.
As EAS, para lá de terem um vincado propósito
de carácter desportivo, podem também servir de veículo para espalhar o
sportinguismo, mesmo que o vento sopre há muitos anos em sentido contrário.
Com maior ou menor protagonismo, o
restante universo sportinguista também pode dar um impulso importante nesta
cruzada, como o exemplo da filial americana Santa Clara Sporting Clube, já
reconhecida pelo seu trabalho na formação.
A verdade é que, mau grado todo o negro
cenário com que se pinta o nosso futuro, o sportinguismo parece ainda bem vivo,
um pouco por todo o Mundo.
Santa Clara Sporting Clube (Estados Unidos) |
Sporting Clube de Timor |
Sporting Clube da Guiné-Bissau |
Núcleo Sportinguista de Goa(Índia) |
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