E, de repente, a tempestade perfeita parece uma tempestade num copo d’água.
Uma declaração de intenções, uma vitória convincente, um aperto de
mão, adeptos e equipa em comunhão, uma flash
interview pacificadora…e tudo parece dissipar-se por entre os dedos.
Claro está que muitos de nós já passámos a idade da inocência, muitos nem
sequer temos um espírito naïf, e imaginamos que esta suave brisa que agora sentimos
na nossa pele se deva a uma mudança de rumo.
Simplesmente deixámos de apanhar de frente o forte vento que já se
fazia sentir.
Mas se sentimos no corpo e na alma esta aparente bonança, no terreno
de jogo o Sporting pareceu jogar sempre a favor do vento.
Exageraria se dissesse que foi um vendaval ofensivo, mas o domínio
exercido sobre a habitualmente equilibrada e letal equipa estorilista
prolongou-se quase durante os 90 minutos.
Terá sido uma das exibições mais conseguidas da época, e o resultado
acaba por se manifestar curto, face ao que se passou em campo. Claro está que o
treinador canarinho discorda desta tese, e até considera o resultado exagerado,
mas este tipo de apreciações levianas já não me apanham desprevenido.
Quando quase tudo corre bem torna-se pernicioso apontar um ou outro
ponto negativo que possa ter existido. Já bastou tudo o que se disse nas
últimas semanas.
Por isso, apenas referiria que Adrien foi de novo o pêndulo do meio
campo leonino, que Jefferson voltou a fazer o jogo fluir pela esquerda e que
Carrillo…está em ponto-de-rebuçado.
Para este Sábado ganhar uma tonalidade ainda mais verde, foi com
grande emoção e sofrimento que assistimos a mais uma vitória arrancada a ferros
pela equipa de hóquei em patins.
O triunfo por 7-6 perante a Juventude de Viana ganha contornos quase épicos por ter sido nos instantes finais do jogo, depois de uma recuperação notável, superando até uma dupla de arbitragem que tudo fez para que hoje não fossemos felizes. Mas fomos.
O triunfo por 7-6 perante a Juventude de Viana ganha contornos quase épicos por ter sido nos instantes finais do jogo, depois de uma recuperação notável, superando até uma dupla de arbitragem que tudo fez para que hoje não fossemos felizes. Mas fomos.
Também a equipa de futsal se juntou à festa, e num pavilhão lotado e
com um ambiente fantástico venceu o Burinhosa por 2-4.
Apesar da curta diferença, os comandados de Nuno Dias mereciam ter
passado por menos apuros, mas o objectivo principal foi conseguido para gáudio
dos muitos sportinguistas que se deslocaram ao pavilhão da Nazaré, e dos
milhares que acompanharam pela Tv.
Os sportinguistas já mereciam um fim-de-semana assim.
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