quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Ver o Sporting vencer...sempre.


Sportinguista que se preze gosta sempre de ver a sua equipa ganhar.
Seja no andebol, hóquei ou futsal, equipa A, equipa B ou juniores, campeonato, Taça de Honra, Taça da Carica ou Torneio do Guadiana.
Era esse o interesse de hoje.
Ver de novo o Sporting vencer, mesmo que se apresentasse com a equipa B numa competição desprezada pela estrutura leonina.

O jogo teve poucos motivos de interesse e foram raros os momentos de perigo junto à baliza boavisteira.
Ainda assim, os jovens leões ainda conseguiram meia dúzia de bonitos lances de entendimento e duas ou três ocasiões para resolver o jogo com mais antecedência.
De qualquer modo não se podem tirar grandes ilações do jogo porque o grupo de jogadores às ordens de Petit é das piores equipas que me recordo de ver jogar numa primeira divisão.
Na manobra ofensiva, então, é um deserto de ideias tão grande que bem podiam candidatar-se a realizar o próximo Dakar.
Apesar de não me considerar um modelo em termos de optimismo, durante o jogo fui prognosticando que, mesmo com 10, acabaríamos por vencer o jogo…e que a bola apenas entraria na nossa baliza através de um auto-golo.
Dá a ideia que Petit deve ter faltado às aulas de organização ofensiva, e já enquanto jogador também ficava com os fusíveis queimados cada vez que tinha que passar da linha de meio campo.
Mas aquela gente não faltou às aulas de confundir a opinião pública.
Deste modo, foi com desbragada naturalidade que consideraram que o resultado mais justo seria o empate, que durante a primeira parte estiveram por cima do Sporting, que a grande penalidade que favoreceu o Sporting não existiu, e que ficou por marcar um penálti a favorecer a sua equipa.
A minha única dúvida é se eles acreditam em fadas e, também, naquilo que dizem.

Quanto à equipa leonina, Boeck  apenas recebeu alguns atrasos e saiu a soco a um cruzamento. Não teve que fazer uma única defesa. Se a noite estivesse mais fria talvez tivesse preferido ficar em casa, à lareira.
Quanto aos laterais, Miguel Lopes sempre muito mais afoito no ataque, mas o dia não lhe correu bem. Muitos passes falhados, mas a entrega de sempre.
Geraldes cometeu menos erros mas também foi mais comedido nas suas incursões pela ala.
A dupla de centrais teve pouco trabalho, mas desta vez Sarr esteve mais seguro que Tobias.
Rosell fez circular a bola com fluidez, e quase fez circular o tornozelo do Cech. Viu o vermelho aos 60 minutos mas se tivesse visto três minutos antes não escandalizaria.
Escandalizaria, sim, que o árbitro tivesse o mesmo critério noutras entradas mais ríspidas dos jogadores axadrezados. Aliás, uma equipa de Petit fazer só 8 faltas durante o jogo deverá dar entrada no Livro dos Recordes.
Slavchev esteve ao seu nível, apesar de já ter conseguido ligar 3 ou 4 passes com os colegas.
Gauld continua a aguçar-me o apetite de como poderá integrar-se numa equipa com outros valores individuais e mais letal no ataque.
Esgaio esteve um pouco mais activo e eficiente que Podence, que deu quase sempre um toque a mais na bola.
Tanaka voltou a decidir o jogo, e entregou-se de corpo e alma os 90 minutos.
Sacko jogou 25 minutos mas praticamente só o vimos ocupar espaço.
Wallyson rendeu Slavchev e o meio campo não ganhou mais clarividência porque a equipa B já jogava com 10.
Rabia entrou perto do minuto 90 e passados 3 minutos estava no duche. Digo eu. Às tantas nem tomou banho.

Com esta vitória, o Sporting alcança a sua 7ª vitória consecutiva, o 6º jogo sem sofrer golos e mesmo com segundas e terceiras linhas, o Sporting estará perto das meias-finais da competição.
Claro está que, caso tal aconteça, a equipa terá o seu destino traçado pois teria que jogar no Estádio da Lã…pelo que é ir aproveitando estes momentos de competição para fazer crescer os miúdos. 


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