"Nós somos o Sporting e jogamos em casa".
Esta
frase "de combate" do nosso treinador, na antevisão do jogo desta
noite, contra o Feirense, confirmou-se. Realmente, o Sporting jogou em
casa, e a equipa apresentou-se com o equipamento tradicional.
De
resto, muito pouco, para quem esperaria uma exibição como a que nos
presentearam, quando o Guimarães visitou Alvalade. Aliás, o registo de
hoje já é quase uma imagem de marca, venham cá os milionários de
Manchester ou os últimos classificados do campeonato português.
Pessoalmente,
não estava à espera nem de muito, nem de pouco, simplesmente pretendia
uma vitória, como é sempre o meu desejo, mas no caso concreto era
importante não intranquilizar a equipa e motivar os adeptos para o jogo
da próxima 5ª feira. Não acredito que estes últimos tenham saído do
estádio com motivos para grandes recordações, mas salvou-se o resultado.
Apesar
das palavras de Sá Pinto, no final do jogo, onde volta a referir o
cansaço acumulado pela carga de jogos, num curto espaço de tempo,
acredito que algo mais poderia ter sido feito, principalmente para não
ter que jogar os últimos minutos com o coração nas mãos, e o credo na
boca.
Aliás,
crendo que o cansaço é o principal óbice a uma actuação mais lustrosa,
então iríamos ter na recepção ao Metalist uma equipa ainda mais cansada
mas...não acredito nisso.
Para
a obtenção deste resultado, valeu também esta equipa da Feira,
que veio demonstrar porque ocupa a posição mais ingrata, e porque também
se destaca como a equipa menos concretizadora. O Sporting, voltou a
demonstrar uma relativa solidez defensiva, mas também saltou à evidência
que, com caudal ofensivo tão escasso e eficácia tão reduzida,
dificilmente poderíamos aspirar a outros lugares.
Sou
da opinião que temos sido absurdamente prejudicados no capítulo
arbitral, que deveríamos estar muito mais próximo das decisões do
campeonato, mas parece-me pouco credível que uma equipa com 37 golos ao
fim de 24 jornadas (11 deles em 2 jogos), pudesse ser um sério
candidato.
Não
vou entrar em análise detalhada dos momentos do jogo, simplesmente
realçar que, mesmo sem deslumbrar, algumas triangulações e movimentos
ofensivos fizeram os adeptos despertar do seu leve sono, mas a má
decisão na hora da finalização ou na tomada da melhor opção adiaram a
tranquilidade, dentro e fora do campo.
A
segunda parte trouxe um Feirense mais descomplexado, mas mesmo que Quim
Machado advogue que mereciam o empate, não me recordo de uma
oportunidade de golo flagrante, para lá de aproximações mais frequentes à
nossa baliza e cruzamentos que causaram alguma apreensão.
Quanto
a destaques individuais, diria que a dupla de centrais esteve na
globaliade acertada, que João Pereira talvez tenha sido o nosso mais
acutilante elemento de ataque e que Capel, ao contrário de Sansão, o
corte de cabelo parece ter-lhe dado uma renovada força.
Por esta ordem de ideias, todos a cortar o cabelo, para 5ª feira!!
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