As figuras públicas do Sporting são sempre muito pouco...púdicas.
É
ponto assente e unânime que, em ciclos vitoriosos, é vê-los a
pavonear-se pelas passerelles mediáticas, e em ciclos negativos
maquilham-se em profetas da desgraça e pairam sobre todos os que
comandam os destinos do clube.
Em Setembro do ano transacto, Vicente Moura, ilustre sportinguista e presidente do Comité Olímpico de Portugal disse:
"Não aprecio como as coisas estão a ser conduzidas, refiro-me a tudo,
digo-o enquanto sócio apenas, penso que não foram encontrados os
melhores caminhos. Não aprecio como o presidente da assembleia-geral (Eduardo Barroso) é
comentador desportivo, acho que compraram jogadores não se sabe bem
porquê nem como, que não se conseguem integrar na equipa, aumentaram o
défice brutalmente."
Independentemente de algumas verdades e
evidências estejam presentes nesta crítica, não me parece que os
microfones de uma rádio, as páginas de um jornal ou as câmaras de uma
qualquer televisão sejam o local apropriado para tecer determinados
considerandos.
Hoje, o mesmo Vicente Moura vem dizer:
"Sá Pinto é um homem com o coração perto da boca, vamos ver se o mantém afastado.
Precisa de perceber que é o treinador de um grande clube, que todas as
suas atitudes têm consequências"
Vamos ver quando, Vicente Moura, se aperceberá que também tem boca e que, com ela, não vai só a Roma.
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