Não há estatísticas que valham, quando a bola começa a rolar. Mesmo
no decorrer de um jogo, os números que entraram na rotina dos
comentadores e dos interessados pelo fenómeno "da bola" são muitas vezes
contraditórios.
Não é raro acontecerem jogos em que a equipa que
remata uma vez à baliza vence a que remata dez ou doze, em que uma alta
percentagem de posse de bola não aquece nem arrefece, no momento de
encontrar o vencedor, ou em tantas outras contas onde a estatística
tenta encontrar alguma lógica.
Hoje, quando o árbitro der o apito inicial, as estatísticas relativas à época não nos são muito favoráveis.
O
City, que precisa de vencer por mais de um golo (se não quiser adiar a
decisão por mais algum tempo) tem tido um percurso quase imaculado, nos
seus jogos em casa.
Só por uma vez, num jogo a contar para a
Carling Cup, não conseguiram marcar qualquer golo. Essa derrota por 0-1
com o Liverpool foi decisiva na eliminatória, pois o empate posterior
não permitiu à equipa de Mancini um lugar na final da competição.
Para
lá deste desaire, só tiveram mais dois jogos onde não se mostraram
gananciosos, ou de pontaria afinada. A vitória por 1-0 frente ao
Arsenal, para a Premier League e o empate 1-1 com o Nápoles, para a Liga
dos campeões foram as excepções de uma época bastante profícua em
golos, nos jogos caseiros. Os restantes, foram vitórias robustas ou jogos com 2 ou mais golos marcados.
Do outro lado da barricada temos um
Sporting com oscilações exibicionais profundas, e onde ficou em branco
em 8 dos jogos realizados fora de Alvalade, para as várias competições
em que participou esta época.
Claro está que todos nós, tal como os jogadores, queremos que a equipa não engrosse a
série de jogos onde não encontramos o caminho da baliza mas, acima de
tudo, queremos a passagem na eliminatória, nem que seja repetindo o
difícil feito isolado do Liverpool.
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